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09/12/2008 - 10:14

Estudantes de Engenharia Têxtil da FEI realizam estudos sobre tecidos e fios

Projetos de formatura serão apresentados no Centro Universitário da FEI, campus São Bernardo, S. Paulo.

Estudantes do curso de Engenharia Têxtil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) mostram nesta quarta-feira (10), às 9h, diversos estudos sobre tecidos e fios e apresentam novos processos de tingimento durante a 25ª Texpo (Exposição dos Projetos de Formatura do curso de Engenharia Têxtil). A exposição acontecerá no campus São Bernardo (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972, bairro Assunção).

Uma das pesquisas compara um tecido produzido com resíduos de tecido na composição do fio de trama com um normal, para avaliar a resistência a rasgamento e à tração, encolhimento e solidez à fricção. A aplicação de resíduos busca reduzir custos, já que novo tecido reutiliza material do controle de qualidade, o que favorece o meio ambiente.

Outro projeto avalia a influência da variação de tensão nas principais características dos tecidos de malha. Para isso, foram produzidos tecidos de malha com fios de algodão, viscose, texturados de poliamida standard e microfibra variando a tensão de entrada e depois comparando a gramatura, densidade e o LFA (consumo de fio por malha). Também entre os projetos os formandos comparam as características dos tecidos de malha de viscose e viscose de bambu, matéria-prima bastante utilizada no mercado atualmente.

Tingimento - As vantagens do tingimento alcalino dos artigos de poliéster e poliéster/elastano também foram alvos de estudo de um estudante da FEI. Para analisar perdas de solidez em relação ao processo em meio alcalino comparativamente com o meio ácido foram realizados ensaios de solidez a fricção e a lavagem.

Outro trabalho verifica o quanto um tecido pode absorver de raios ultravioleta, com aplicação de corantes naturais, como urucum, pau campeche e clorofila, comparado com tecidos usuários de corantes reativos de mesma tonalidade criada industrialmente. “O corante natural de clorofila foi o que apresentou melhor resultado, pois o tecido com este corante absorveu menos luz ultravioleta”, destaca a estudante Ana Paula Eini Yanagawa, 25 anos.

Além destes trabalhos, os futuros engenheiros têxteis apresentam uma comparação de processos de desbote do jeans com enzima, pneu e pedra visando redução de custos e impactos ambientais e também uma avaliação de eficiência do tempo de ozonização para o desbote de jeans.

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