"Dolly Mudou a Minha Vida"

Christiane costa conta em livro a história da Pipi Dolly´s

Empresária narra como sua bichón frise a fez inventar um sanitário para cães, hoje sucesso até nos EUA

Cães e gatos são bichos que, na sua grande maioria, parecem que estão na Terra para cumprir uma missão, muito admirável, é bom que se diga - ser uma espécie de companhia de toda hora do seu dono, amenizadores das horas intermináveis dos solitários e, ainda, no caso dos cães, ter a nobre missão de ser considerado "o melhor amigo do homem".

Alguns desses animais, está provado, parece que nascem com uma missão adicional -transformar a vida dos seus donos, entre um carinho e outro, após brincadeiras que às vezes se assemelham mais a maratonas ou, até, entre respeitáveis cochiles.

Neste livro "Dolly Mudou a Minha Vida", magnificamente escrito pelo escritor e jornalista gaúcho Walter Galvani (de 74 anos, 54 deles dedicados ao Jornalismo) é narrada a história de vida de como uma simples funcionária pública de Porto Alegre viu de repente sua vida ser radicalmente transformada após o dia 25 de abril de 1999, quando entrou em sua casa a cadelinha nobremente batizada no canil de origem com o nome de Dolly Poppy of Royal Windsor. Com uma narrativa à base de entrevista, Galvani conta que a alegria da chegada da pequenina Dolly - definida como uma espécie de "chumaço de algodão" - trouxe também na bagagem os mesmos problemas que esses novos membros da família costumam trazer - xixi nos tapetes e patinhas espalhadas pelo chão da casa, entre outros pequenos transtornos.

Mulher extremamente prática, Christiane saiu atrás de uma resposta rápida: visitou, sem sucesso, os maiores Pet Shops de Porto Alegre em busca de um produto que resolvesse os problemas. Buscas feitas por amigos nas maiores capitais brasileiras também tiveram resultado zero. Daí, partir para a Europa e Estados Unidos com o mesmo propósito, sem nenhum resultado - o miraculoso produto que pudesse salvar seus tapetes simplesmente não existia.

A partir dai, Walter Galvani passa a contar como ela resolveu inventar um sanitário para cães que, depois de muitas noites e madrugadas insones e de muitas tentativas, ela chegou finalmente ao sonhado produto, batizado de Pipi Dolly's, em homenagem à sua bichón frise, e de como seu invento acabou virando um produto que hoje está presente nos Pet Shops de todo o Brasil, América Latina e, agora, também nos Estados Unidos, país que em apenas 18 meses reconheceu a patente do seu produto (no Brasil foram "apenas" 7 anos).

Mas nem tudo foram apenas flores: o livro também conta as enormes dificuldades para que ela chegasse a tamanho sucesso, a primeira delas a de como pagar o preço de Dolly - R$ 550,00, que mesmo divididos em 3 vezes, foi uma verdadeira maratona económica para ser honrado.

"Dolly Mudou a Minha Vida" são várias histórias de amor dentro de uma história: de amor da dona pelo seu bichinho de estimação, de muita fé (Chris é devota fidelíssima de N. S. Aparecida), de muito trabalho, determinação e, finalmente, de muito sucesso. E, no livro, Walter Galvani soube contar, com muita argúcia e sensibilidade, cada um desses elementos que faz do livro um exemplo dignificante não apenas para quem tem um amiguinho de quatro patas em casa mas para todos que querem conhecer uma história de sucesso nascida de um prosaico desejo de resolver um problema de patinhas de xixi no chão e tapetes de casa. O livro contagia, diverte, e ensina e, nas entrelinhas, até uma pergunta - será que não há mais nada a inventar no mundo Pet? Afinal o mundo não nasceu pronto e continua ainda não estando!

O lançamento é da gaúcha AGE Editora e estará à venda em livrarias e pet shops de todo o Brasil a partir do dia 2 de dezembro.

Dolly Mudou A Minha Vida tem prefácio do escritor e jornalista gaúcho Walter Galvani (74 anos, 50 dedicados à Jornalismo e à Literatura, além de ganhador de respeitados prémios literários, como o "Casa de Lãs Américas), também responsável pela entrevista que resultou no livro, que tem capa de Marco Cena, diagramação de Lauri Hermógenes Cardoso e supervisão editorial de Paulo Flávio Ledur. Edição com 174 páginas no formato 14 cm x21 cm. Capa dura. Tiragem de dois mil exemplares. Preço: R$ 35,00. | www.editoraage.com.br