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11/12/2008 - 09:56

Governo deve anunciar medidas de estímulo ao crédito, diz Paulo Bernardo

Brasília - As novas medidas a serem anunciadas pelo governo com o objetivo de conter os efeitos da crise internacional sobre a economia terão o objetivo de garantir o crédito, de acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ele ressaltou que a crise financeira tem um forte componente “psicológico” e acabou gerando pânico sem razão diante da situação econômica brasileira.

Segundo Paulo Bernardo, o governo pode anunciar novas medidas para conter a crise no dia 11 de dezembro, durante a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com empresários, no Palácio do Planalto. Ele ressalvou que as novas medidas ainda não estão totalmente definidas, mas assegurou que serão no sentido de minimizar os efeitos da crise para as pessoas.

“A prioridade do governo é evitar que a crise econômica chegue à vida das pessoas. O governo vai anunciar medidas que visam a manter a atividade econômica. O foco das medidas são as pessoas, emprego e renda. O que nós tivermos condições de fazer para amenizar um eventual aumento do desemprego, que efetivamente não aconteceu, vamos fazer. O importante é que estamos preocupados com os efeitos da crise e vamos minimizá-los", disse Paulo Bernardo, depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O ministro ainda comentou a política de juros empreendida pelo Banco Central e disse que quando foi necessário aumentar os juros para conter uma demanda aquecida a instituição financeira fez um bom trabalho. “O BC tem feito um excelente trabalho. É bom avisar aos críticos que o BC aumentou juros até setembro e, na época, lutávamos contra uma demana muito aquecida”, justificou.

Paulo Bernado disse ainda que ainda não há decisão sobre a proposta apresentada pelas centrais sindicais para o reajuste da tabela de imposto de renda acima de 4,5%, percentual que consta no acordo firmado em 2006. "Temos o compromisso de reajustar a tabela em 4,5%, mas o pessoal está reclamando porque a inflação foi maior. Não tem resposta ainda. Ela deve sair nos próximos dias", disse o ministro que conversou com Mantega sobre o assunto. | Por: Luciana Lima/ABr

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