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12/12/2008 - 08:06

Niterói, município do Rio de Janeiro, dá exemplo e aprova lei que ajudará a reduzir o consumo de energia elétrica

'Leis que regulamentam o uso de aquecedores solares no país impulsionam produção de aquecedores’.

Niterói, cidade localizada há cinco kilometros da cidade do Rio de Janeiro é mais um município brasileiro que torna obrigatório o uso dos aquecedores solares em novas edificações. A lei 6.773 que começa a vigorar a partir do próximo mês, regulamenta que novas edificações de uso não residencial, como hotéis, pousadas, clínicas, hospitais, creches, indústrias e lavanderias devem prover pelo menos 40% da energia utilizada no aquecimento de água através dos aquecedores solares. No setor residencial, apenas as edificações com quatro banheiros ou mais deverão instalar os aquecedores.

Para os fabricantes de aquecedores solares, as mudanças nas leis nas grandes cidades dos Estados do Sudeste alavancam o setor, já que uma das maiores fatias do mercado de aquecedores está na região. A Tuma Industrial - empresa especializada na fabricação de aquecedores solares, uma das líderes do segmento, quer elevar o volume de negócios realizados no segmento de construção civil, de 15% para 35%, em dois anos.

O mercado de aquecedores solares no Brasil está em pleno desenvolvimento, apresentando significativo crescimento nos últimos anos, principalmente pela profusão de leis que estão sendo aprovadas e obrigam o uso de aquecedores solares em residências com mais de quatro banheiros e comércios que utilizam grande volume de água quente. O impacto dessas mudanças na construção civil é um dos principais fatores que levam a Tuma Industrial a fazer boas previsões.

Como reflexo da nova legislação, a empresa já registrou um aumento geral de 25% nos negócios realizados no primeiro semestre de 2008. Em 2007, esse aumento foi de 35% e a expectativa é encerrar o ano repetindo os bons resultados.

Sobre investimentos, a empresa atualmente analisa o mercado financeiro e afirma serem necessários pelo menos 90 dias para haver uma movimentação efetiva nesse sentido. A intenção, no entanto, é investir cerca de US$ 10 milhões na linha de produção até o final de 2010. Com este número, espera-se incrementar a capacidade produtiva em pelo menos dez vezes no período de 2010 a 2014.

Atualmente, já são 23 cidades brasileiras que obrigam o uso de aquecedores solares. Entre as mais recentes, estão Jundiaí, Ribeirão Pires e Marília, todas no interior do Estado de São Paulo, além da própria capital. Um estudo do impacto dessas leis neste ano feito pela associação de fabricantes de equipamentos solares DASOL - Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) - estimou que, somente no setor residencial, devem ser instalados cerca de 744 mil m² de coletores solares esse ano.

Ainda segundo dados do DASOL, o mercado de aquecimento solar no ano passado, cresceu por volta de 30% . Em 2006 foram instalados 434 mil metros quadrados de coletores solares e em 2007 registrou-se a instalação de aproximadamente 573 mil metros quadrados. Para 2008, o DASOL espera incremento de cerca de 30 % nas vendas do setor.

Segundo o DASOL o mercado de aquecimento solar, no ano passado cresceu por volta de 30% . Em 2006 foram instalados 434 mil m² de coletores solares e em 2007 registrou-se a instalação de aproximadamente 573 mil metros quadrados. Para 2008, espera-se incremento de cerca de 30 % nas vendas do setor, como reflexo das novas leis em diversos municípios. O uso de aquecedores solares de água em 2007 propiciou uma economia no Brasil de cerca de 620 GWh , energia suficiente para abastecer 350 mil residências consumindo cerca de 145 kWh por mês. Os quase 730 mil domicílios que já usam o aquecedor solar representam, entretanto, apenas 1,48% de todos os domicílios do país, uma penetração muito baixa se comparada com Israel, onde mais de 90% das casas usam o Sol para aquecer água.

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