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12/12/2008 - 08:07

CME lança estudo sobre Integração Energética na América Latina e Caribe

“A América Latina e o Caribe dispõem de condições excepcionais para a criação de um sistema energético regional, que impulsionaria o tão necessário avanço em favor da segurança energética, e integraria a região na economia global”, disse Norberto de Franco Medeiros, Vice-Presidente para a América Latina e Caribe do Conselho Mundial da Energia (CME), que está promovendo o lançamento do estudo do CME “Integração Energética Regional na América Latina e Caribe”. O lançamento do estudo vai acontecer nesta quinta-feira, dia 11, a partir das 18h30, no hotel Mabu, em Foz do Iguaçu.

O estudo do CME concluiu que alguns países da região dispõem de excesso de capacidade de produção de energia, que poderia ser utilizado no processo de integração. A região também tem abundância de petróleo, gás natural e energia hidrelétrica. A existência de um mercado de integração energética ajudaria a minorar a possibilidade de racionamento de energia em uma região onde todos os países são vulneráveis a esse problema, uma vez que a produção se baseia principalmente em energia hidráulica.

Entretanto, a região está no estágio inicial do seu processo de integração energética: a grande maioria dos projetos de integração da região tem abrangência bilateral, e poucos têm uma visão multilaterial.

Além disso, para a expansão do comércio de energia regional, o CME recomenda interconectar os sistemas de eletricidade e de gás, o que significa que os sistemas institucionais e regulatórios devem se compatibilizar.

O CME analisou 40 projetos existentes, 13 dos quais de forma aprofundada. Com base no exame dos sistemas nacionais, o atual nível de preço da energia e dos recursos energéticos recomenda, entre outras, as seguintes medidas para acelerar a integração do mercado energético:

Introduzir a possibilidade de utilizar o conceito de Reservatórios Multilaterais de Segurança Regional, entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Incrementar a utilização de energia de origem hidráulica e do gás natural.

Reduzir o consumo de combustíveis fosseis, explorando a possibilidade de venda dos mesmos ao exterior.

Atrair o setor privado para investimentos em projetos de integração energética.

O relatório integral estará disponível para os membros do CME no site www.worldenergy.org/publications

O Conselho Mundial da Energia (CME) é a mais importante organização multienergética mundial da atualidade. O CME tem comitês nacionais em mais de 90 países, incluindo a grande maioria dos principais produtores e consumidores de energia. Criado em 1923, a organização trata de todas as fontes de energia, incluindo carvão, petróleo, gás natural, nuclear, hidroeletricidade e outras renováveis. É uma entidade credenciada junto à ONU, de natureza não-governamental e não alinhada.

A missão do CME é “Promover o fornecimento e a utilização sustentável da energia para o maior benefício de todos”.| www.itaipu.gov.br

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