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13/12/2008 - 11:25

Projeto de estudante de 14 anos é o mais votado do parlamento juvenil

Se depender dos integrantes do IV Parlamento Juvenil da Assembléia Legislativa do Rio, o projeto de lei da parlamentar mais jovem desta edição, a aluna Dalmeire Aparecida de Oliveira Andrade, de 14 anos, representante do município de Paraty, na região Sul fluminense, que dispõe sobre a obrigatoriedade da implantação da coleta do óleo vegetal saturado, será implantado em todas as escolas da rede pública de ensino. Ele, que recebeu 34 dos 42 votos, e mais outros dois projetos foram eleitos, no dia 11 de dezembro (quinta-feira), como os três que serão encaminhados para a apreciação do governador Sérgio Cabral e poderão ser transformados em lei. "Proponho que a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) oriente e dê suporte para que os pontos de armazenamento atendam às especificações técnicas. A maioria das escolas pode coletar o óleo em suas própriascozinhas e promover campanhas internas de conscientização", disse a vencedora.

O segundo projeto aprovado, com 23 votos, de autoria do parlamentar Pedro Henrique Lopes da Silva, de 16 anos, determina que 20% da energia utilizada nas indústrias do estado devem ser de origem renovável. "A escolha da fonte de energia renovável, seja solar, eólica ou gás natural, deve ser feita pela própria indústria", explicou o deputado juvenil, que representou o município de Bom Jardim, na região Serrana. Segundo ele, a implantação de fontes renováveis fará com que menos dióxido de carbono (CO2) seja lançado na atmosfera, pois 46% da energia consumida no Brasil são utilizadas pelas indústrias. "Esses projetos foram escolhidos não somente pela importância destes temas para a população, mas também pela simplicidade com que podem vir a ser aplicados, sem muito custo e viáveis para a administração pública", salientou o coordenador-geral do projeto, Arlindenor Pedro de Souza.

A terceira proposta discutida e aprovada foi do primeiro secretário da Mesa Diretora, Brayan Lima, de 16 anos, de Belford Roxo, BaixadaFluminense, que dispõe sobre as fontes fixas de emissão de gases provocadores do efeito estufa (principalmente monóxido de carbono e dióxido de carbono) e suas medidas compensatórias, como o plantio e manutenção de árvores fixadoras de carbono e campanhas educativas. "Se levarmos em conta a necessidade de se garantir o plantio anual de árvores apenas para o seqüestro de 108 mil toneladas de monóxido de carbono, haveria necessidade de se plantar em torno de quatro mil hectares anuais, durante dez anos.

As multas aplicadas às empresa que não cumprirem as novas determinações seriam revertidas para um fundo estadual voltado a projetos e políticas ambientais", concluiu o parlamentar, que durante o Parlamento Juvenil se mobilizou e criou o "Movimento Progredir", que visa à unificação e reestruturação dos grêmios estudantis em todos os municípios fluminenses.

Durante a votação os jovens deputados receberam a visita da vereadora eleita Clarisse Garotinho (PMDB), do Rio, que parabenizou o grupo e disse que pretende propor iniciativa semelhante ao Parlamento Juvenil da Alerj assim que assumir na Câmara de Vereadores. "Tenham certeza do dever cumprido. Se chegaram até aqui é porque têm legitimidade. Faço um desafio para que sejam jovens políticos no sentido literal, com idéias inovadoras e progressistas. Vou batalhar para que a Câmara tenha um projeto parecido com este", afirmou a peemedebista. O encerramento do projeto foi no dia 12 de dezembro (sexta-feira), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho da Casa. || www.alerj.rj.gov.br

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