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16/12/2008 - 11:20

Governo planeja outras medidas para estimular o consumo confirma Miguel Jorge

São Paulo – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, confirmou ano dia 15 de dezembro (segunda-feira), à tarde que o Governo Federal planeja lançar outras medidas para estimular o consumo no País. “Sabemos que as medidas anunciadas até agora ainda não são suficientes”, admitiu o ministro. As declarações aconteceram durante Almoço-Debate LIDE para 320 presidentes de empresas nacionais e multinacionais filiadas ao LIDE – Grupo de Líderes Empresarias, realizado no Hotel Caesar Park Faria Lima, em São Paulo (SP).

“Há outros setores da indústria sendo avaliados e outras ações serão adotadas tão logo o Governo considere necessário”, afirmou Miguel Jorge. O ministro também justificou as medidas de incentivo ao consumo de automóveis, como a redução do IPI para carros populares. “A cadeia automotiva é, talvez, a mais longa da indústria”.

Questionado sobre uma eventual flexibilização das leis trabalhistas brasileiras, mesmo que temporariamente, para combater a crise econômica, Miguel Jorge ressaltou: “Gostaríamos que fosse possível. Precisamos ter soluções de crise para situações de crise”. O ministro também afirmou que, “para ele”, o Banco Central não é governo, negando uma aparente contradição entre o estímulo do Governo Federal ao consumo e os juros elevados definidos pelo BC.

Índice Lide-FGV - No encontro de hoje no Hotel Caesar Park Faria Lima foi divulgado, ainda, o Índice LIDE – FGV de Clima Empresarial, realizado mensalmente com os presidentes de empresas presentes no evento. Os resultados foram anunciados por Fernando Meirelles, da FGV, logo após o almoço. Em geral, a expectativa do empresariado demonstrou um declínio de 6,4 para 5,2 em relação ao ano anterior. Questionados sobre a eficiência do Governo, os presentes deram nota 7,1 à administração municipal da capital paulista (contra um índice de 6,9 apontado no encontro de outubro), 5,2 ao Governo Estadual de São Paulo (5,1 no mês passado) e 6,7 ao Governo Federal (6,5 em outubro).

Sobre a situação dos negócios em suas empresas, 46% observaram uma melhora neste ano, 29% afirmam que o cenário se manteve igual e outros 25% reconheceram uma piora em relação ao ano anterior. A mesma pesquisa apontou que, na previsão para a geração de empregos, diretos e indiretos, em comparação ao ano de 2005 foi observada uma pequena redução de 28% para 26% na intenção dos empresários. No entanto, outros 60% mantiveram estáveis esta margem de geração e uma minoria de 13% teve demissões.

No ambiente de crise, a pesquisa mostrou que 50% dos empresários enxergam a carga tributária como fator de impedimento para a sua empresa crescer, 28% acreditam que o entrave esteja ligado ao nível de procura, 14% relacionam à taxa de juros e outros 7% ao cenário político atual.

Perfil do LIDE: Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais completou em 2008 cinco anos de atuação, registrando crescimento de 500%. Atualmente são 574 empresas associadas (com os braços regionais), que representam 44% do PIB privado nacional. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para programas comunitários.

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