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17/12/2008 - 08:37

Vale no copperbelt africano por CAD$ 81 milhões


Com a aquisição de 50% do capital da African Rainbow Minerals Limited (ARM) e sua controlada TEAL Exploration & Mining Incorporated (TEAL), a Vale aumenta as opções estratégicas de crescimento no negócio de cobre na África.

A Vale acaba de celebrar contrato com a African Rainbow Minerals Limited (ARM) e sua controlada TEAL Exploration & Mining Incorporated (TEAL), na qual a ARM detém 65% do capital, prevendo operações por meio das quais a Vale irá adquirir 50% do capital de uma joint venture que deterá as subsidiárias da TEAL, por CAD$ 81 milhões, aumentando as opções estratégicas de crescimento da Vale no negócio de cobre na África.

Perfil da ARM - A ARM é uma companhia sul-africana de mineração diversificada que opera em nichos específicos e possui ativos operacionais em múltiplas commodities. A ARM, conforme está atualmente estruturada, foi criada em maio de 2004 com objetivo de explorar, desenvolver, operar e administrar significativas participações na indústria de mineração na África do Sul e na região sul do continente africano. A ARM possui cinco áreas de interesse: (a) minerais ferrosos, compreendendo minério de ferro e manganês; (b) metais do grupo da platina e níquel; (c) carvão; (d) ouro; e (e) cobre, cobalto e outros metais básicos fora da África do Sul.

Em nota a Vale adianta que a construção de parcerias estratégicas com empresas dos setores de commodities é parte integrante dos negócios da ARM, que visa garantir sua permanência na vanguarda do desenvolvimento tecnológico e das melhores práticas globais, além de permitir o acesso a mercados-chave e a oportunidades de crescimento com criação de valor.

Segundo a Vale a ARM possui vasta experiência em negócios de mineração na África e um histórico de parcerias de sucesso com companhias mineradoras globais.

Perfil da TEAL - As atividades de exploração e desenvolvimento de negócios da ARM fora da África do Sul são gerenciadas por sua controlada TEAL, na qual detém 65% do capital acionário. A TEAL, que possui suas ações listadas nas Bolsas de Toronto (TSX:TL) e Johanesburgo (JSE:TEL), é a holding de um grupo de empresas de exploração e mineração, com projetos em desenvolvimento e áreas de exploração mineral na República Democrática do Congo (RDC), Moçambique, Namíbia e Zâmbia.

“ E a TEAL possui três projetos de cobre em estágios de viabilidade e aprovação, localizados no cinturão do cobre africano, a mais promissora região do mundo em depósitos de cobre de alto teor: (a) Konkola North, considerado o segundo maior recurso conhecido no copperbelt da Zâmbia; (b) Kalumines, mina com produção de cobre e cobalto na RDC, onde se pretende construir uma grande operação de cobre e cobalto utilizando depósitos já conhecidos de alto teor esperado e baixa profundidade; e (c) Mwambashi na Zâmbia. Em conjunto, esses três projetos poderão representar uma capacidade de produção nominal de 65.000 toneladas métricas de cobre por ano nos próximos anos”, informa a nota.

“Adicionalmente, a TEAL possui um portfólio extenso e com grande capacidade de exploração de cobre, que indica um potencial estimado de mais de 300 milhões de toneladas métricas de minério de alto teor (acima de 1,5% Cu), principalmente na RDC e Zâmbia.

Nos primeiros nove meses de 2008, a TEAL obteve receita de US$ 18 milhões Nos primeiros nove meses de 2008, a TEAL obteve receita de US$ 18 milhões e sua dívida líquida era igual a US$ 81 milhões em 30 de setembro de 2008”, continua.

Perfil da operação – A Vale ainda esclarece que de acordo com os termos do contrato celebrado, após várias etapas, a companhia adquirirá 50% do capital total das subsidiárias da TEAL, por CAD$ 81 milhões. O resultado será o fechamento do capital da TEAL por um preço de CAD$ 3,00 em dinheiro por cada ação da TEAL. Nas últimas 52 semanas até a data deste anúncio as ações da TEAL foram negociadas entre CAD$ 0,18 – 5,02 e com volume diário médio de negociação de CAD$ 33.369 em 2008.

“E após a conclusão dessa operação, uma joint venture entre Vale e ARM, com cada uma detendo 50% de participação, será a controladora indireta das subsidiárias da TEAL.

A operação de fechamento de capital da TEAL será implementada de acordo com um plano de reestruturação (“plan of arrangement”) aprovado judicialmente e de acordo com as leis do território de Yukon, no Canadá.

A operação foi aprovada por unanimidade pelo conselho de administração da TEAL após a apresentação do relatório e recomendação favorável unânime de um comitê especial formado por conselheiros independentes. Desta forma, o conselho de administração da TEAL considerou que o plano de reestruturação é justo para seus acionistas e nos melhores interesses da TEAL e autorizou a submissão do referido plano à aprovação dos acionistas em uma assembléia extraordinária a ser realizada em fevereiro de 2009, recomendando aos acionistas da TEAL que votem favoravelmente à operação” , sintetiza. “ Para ser implementado, o plano de reestruturação requer a aprovação por dois terços dos detentores das ações de emissão da TEAL. Tal plano requerer ainda a aprovação de maioria simples dos votos dos acionistas da TEAL, excluindo-se ARM e suas “partes relacionadas”, bem como outras “partes interessadas” e partes “agindo em conluio” (“joint actors”). Além disso, o plano requer a aprovação das cortes do território de Yukon. A operação estará sujeita também a outras condições usuais, incluindo o recebimento de determinadas aprovações regulatórias. A operação não está condicionada a nenhuma condição financeira.

Caso seja aprovada pelos acionistas da TEAL, a operação deverá ser concluída até o final do primeiro trimestre de 2009”, informa.

Objetivos estratégicos - “Investimentos em cobre são parte importante da estratégia de crescimento da Vale. Já operamos a mina de cobre do Sossego no Brasil e temos produção de cobre associado às nossas operações de níquel no Canadá. Atualmente, a Vale está desenvolvendo dois projetos de cobre: Salobo, na província mineral de Carajás, Brasil, e Tres Valles, no Chile. Estamos estudando também várias opções que poderão permitir a obtenção de capacidade de produção anual de um milhão de toneladas métricas nos próximos cinco a sete anos. Além disso, a Vale está desenvolvendo exploração mineral na América do Sul, África e Ásia”, sustenta a informação.

“Esperamos que a operação crie significativo valor aos nossos acionistas no médio e longo prazo, já que esta nova joint venture expande nossa plataforma de crescimento em cobre e contribui para a diversificação do portfólio de Esperamos que a operação crie significativo valor aos nossos acionistas no médio e longo prazo, já que esta nova joint venture expande nossa plataforma de crescimento em cobre e contribui para a diversificação do portfólio de ativos, promovendo a diversificação geográfica em uma região com o maior potencial de exploração mineral do mundo, o copperbelt africano”, termina a nota.

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