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10/03/2007 - 08:45

Pescadores reinaguram cooperativa no Rio de Janeiro com investimento da Petrobras de R$ 1,8 milhão


Pescadores da comunidade Marcílio Dias, na Penha, que vivem da pesca artesanal na Baía de Guanabara, ganharam no dia 9 de março, uma nova cooperativa, que foi entregue pelo ministro da Pesca, Altemir Gregolin. O investimento, de R$ 1,8 milhão, é da Petrobras.

A antiga cooperativa foi totalmente reformada e ampliada com a criação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Comunidade Marcílio Dias. Este é o primeiro projeto desse tipo implantado no sudeste do país. O volume de pescado atualmente capturado pela comunidade é de 240 toneladas por mês, que poderão ser processadas para fabricação de embutidos e outros produtos, como hambúrgueres e empanados.Cerca de 150 famílias de pescadores deverão ser beneficiadas diretamente com a iniciativa.

Brasil busca definição de regras para subsídios à pesca – o Brasil apresentou uma proposta na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) que pode definir regras claras para a questão dos subsídios para o setor da pesca. A organização ainda não tem regras definidas em relação a subsídios para o setor.

Sem as regras, um país não pode alegar que está sendo prejudicado pelas práticas de outro no setor pesqueiro. Se um país oferece alta ajuda financeira aos seus pescadores para a compra de barcos, por exemplo, terá mais vantagens e será mais competitivo do que outros países onde essa ajuda financeira é menor, ou não existe.

Para proporcionar uma competição mais justa no setor, o ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, informou que o Brasil irá propor na reunião que os países em desenvolvimento tenham tratamento diferenciado em relação aos desenvolvidos.

“Nós estamos propondo o fim dos subsídios à pesca aos países desenvolvidos, porém, a permissão de subsídios para que os países em desenvolvimento possam desenvolver sua pesca, a indústria pesqueira, e também a pesca artesanal”, disse Gregolin.

O ministro contou ainda que há países desenvolvidos e em desenvolvimento que apóiam a proposta brasileira, entre eles a Argentina, Chile e Nova Zelândia. Com essa iniciativa, o governo espera manter suas políticas de subsídios como os programas Profrota, que tem taxa de juros fixas para a compra de barcos e também o programa de subsídios ao óleo diesel usado como combustível nos barcos. | ABr e Fator Brasil.

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