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19/12/2008 - 08:45

Investimentos das seguradoras em TI devem aumentar em 2009

Demandas das companhias de seguros por novos processos vão manter o setor aquecido no próximo ano.

Os investimentos das seguradoras em Tecnologia da Informação não devem perder o fôlego em 2009. Para alguns especialistas do setor, a movimentação deve ser ainda maior no próximo ano, apesar da crise mundial.

O volume de investimentos feito pelas companhias brasileiras em TI cresceu mais de 25% nos últimos 24 meses. Em 2007, o montante foi de R$ 1,12 bilhão. Este ano, os investimentos devem atingir R$ 1,4 bilhão. Para 2009, a expectativa é que o recursos superem essa marca e sigam acompanhando a taxa de crescimento do setor como um todo, cuja média está em torno de 20% ao ano.

Atualmente, os maiores desafios que as seguradoras enfrentam envolvem a redução dos custos operacionais, a prevenção contra fraudes e a gestão de processos e sistemas de informação para ganharem vantagem competitiva. Ao investirem em TI, as companhias procuram atingir a excelência operacional, obtendo retorno dos gastos em tecnologia na precificação e no desenvolvimento de produtos.

"Acreditamos que esses fatores contribuirão para que se supere os investimentos em TI de 2008. Os aportes, em média, são em torno de 2% a 2,5% do total de prêmios das empresas", afirma Sidney Dias, presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). Entretanto, esses percentuais não incluem o segmento de saúde e capitalização e, em previdência, só envolve a carteira de VGBL.

Existem ainda outros desafios que prometem manter aquecido o mercado de tecnologia em 2009. Talvez o maior deles seja a necessidade das companhias em adquirir sistemas para atender aos novos padrões de relatórios contábeis e financeiros fixados pela Superintendência de Seguros e Privados (SUSEP). O novo procedimento começa a vigorar em 2010, e é equivalente ao International Financial Reporting Standards (IFRS), ou normas internacionais de contabilidade.

Além disso, as companhias terão que possuir plataformas que se adaptam seus processos e sistemas de informação aos das resseguradoras estrangeiras, que começaram a operar no Brasil em abril deste ano. Atualmente, existem três companhias locais, além de outras 17 internacionais, que podem atuar como resseguradoras de empresas brasileiras. Com isso, a quantidade de normas que precisam ser atendidas cresceu bastante.

Por último, a necessidade de oferecer cada vez mais serviços pela internet, principalmente pela agilidade proporcionada no fechamento de negócios junto a clientes e corretores. Com o crescimento da internet no Brasil, cerca de 80% dos processos são realizados via canal eletrônico, o que exige também sistemas mais seguros e confiáveis. A apólice eletrônica, que melhora a gestão do sinistro e ajuda na renovação dos seguros, é um exemplo dessa preocupação em oferecer conveniência.

Um reflexo desse bom momento que vive o segmento é a I4PRO, empresa especializada em tecnologia da informação para seguradoras. A companhia cresceu 62% em 2008 e projeta um aumento superior a 50% para o próximo ano. Para Mauricio Ghetler, diretor de Marketing da I4PRO, o setor é indispensável para dar suporte ao volume de negócios das seguradoras. "Não é mais possível pensar na gestão de processos de seguros, sem o uso intensivo e inteligente da tecnologia da informação. Além de minimizar riscos operacionais, agiliza o atendimento ao cliente, ao corretor e viabiliza negócios de todos os ramos e portes."

Uma pesquisa da Accenture, realizada recentemente com alguns dos principais executivos das maiores seguradoras do País, também comprova esse quadro. O estudo foi feito com o objetivo de avaliar as perspectivas e tendências do mercado de seguros brasileiro até 2015. Dentre as principais áreas que necessitam de aportes em TI estão a de precificação e subscrição, com 60% das respostas; gestão de sinistros, com 58% e serviços ao cliente, apontado por 48% dos executivos. Entre os ramos de seguros que mais devem receber investimentos em TI para criar um diferencial competitivo estão o de automóveis, com 64%; saúde, com 52%; e o segmento de vida, com apenas 28%.

Perfil da I4PRO: A I4PRO – Insurance For Professionals, é uma empresa de Tecnologia da Informação, de capital 100% nacional, e que já nasceu com uma longa experiência prática no mercado segurador. Seus softwares foram definidos para otimizar processos de seguros sem agregar complexidade em sua parametrização ou manutenção.

Atualmente, a companhia oferece três produtos complementares para a automação de processos em seguros: o I4PRO ERP, sistema integrado de BackOffice para seguradoras, o I4PRO ECM, ferramenta que ajuda a administrar de maneira simplificada informações não estruturadas, como planinhas de cotação, imagens de documentos de sinistros ou mesmo documentos assinados digitalmente; e o I4PRO MMI - Mobile Management Interface, ideal para levar quaisquer processos de seguros a dispositivos móveis, facilitando o trabalho em campo em cotações de seguros e regulação de sinistros, entre outras coisas.

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