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20/12/2008 - 06:58

Rio de Janeiro: Mercado de capitalização cresce 12% em relação a 2007

Setor comemora os R$ 80,8 milhões na receita de outubro e se mantém com 11% de representatividade no ranking nacional. Consumidores das classes C e D representam maioria e produtos Tradicionais totalizam 89% das vendas do setor

Pelo segundo mês consecutivo, o mercado de capitalização só tem a comemorar. Mesmo com o cenário de crise financeira mundial, a FenaCap – Federação Nacional de Capitalização, entidade que reúne as 12 maiores empresas do setor, anuncia o maior faturamento de 2008 atingido em outubro, com R$ 792,8 milhões, 7% acima do apontado no mesmo mês de 2007. As classes C e D são as maiores responsáveis por esse crescimento. Há atualmente no mercado cerca de 100 milhões de títulos ativos.

No acumulado de janeiro a outubro deste ano, a receita chega a R$ 7 bilhões, 13% acima do apontado no ano anterior. As reservas também apresentaram forte expansão. No décimo mês de 2008, a cifra chega a R$ 13 bilhões, 14% superior ao ano passado.

Só no Rio de Janeiro, em outubro, o setor atingiu o faturamento de R$ 80,8 milhões. No acumulado do ano, a receita ultrapassa os R$ 758,8 milhões, 12% a mais do que o mesmo período de 2007. O Estado se mantém na 2º colocação, com 11% de representatividade do mercado, no ranking nacional.

Levantamentos realizados pela FenaCap apontam que o produto Tradicional ainda é a preferência do consumidor absorvendo 89% do mercado. Essa demanda deve-se principalmente à adequação das parcelas no orçamento familiar e a abrangência de locais onde pode ser adquirido, como: agências bancárias, casas lotéricas, corretores, lojas de departamento, redes varejistas e empresas de cartões de crédito. Cerca de 80% dos consumidores chegam até o fim dos contratos sem antecipar o resgate do dinheiro, o que mostra uma compreensão maior quanto à finalidade do produto.

O maior número de consumidores ainda se concentra na região Sudeste do país, com mais de 50% de representatividade: São Paulo possui 37% da carteira por conta de um faturamento de R$ 2,3 bilhões, Rio de Janeiro com 11% e acúmulo de R$ 677 milhões, enquanto Minas Gerais totaliza 9% e R$ 579 milhões.

Para o presidente da entidade, Ricardo Flores, a capitalização deve ser pouco prejudicada pelo cenário econômico, em relação a outros setores. “É claro que se houver uma redução no crescimento do país, isso se refletirá no faturamento e no total de reservas. Mas o setor não sofrerá problemas de confiança. O título de capitalização é um instrumento financeiro que permite ao titular participar de eventos de risco, mas de uma posição defensiva, em que a possibilidade de ruína é nula”, avalia o executivo.

Por conta da crise financeira, as previsões de fechamento para 2008 e 2009 foram revistas. “Agora esperamos fechar 2008 somando R$ 9,2 bilhões no faturamento, o que representa um crescimento de 15,7%”, afirma Hélio Portocarrero, diretor-executivo da FenaCap.

Perfil. da FenaCap: Impulsionada pelo crescimento do setor, a FenaCap (Federação Nacional de Capitalização) foi criada em 2007 para consolidar o papel da capitalização tanto para o segmento financeiro quanto para os brasileiros como alternativa de poupar dinheiro. A entidade, composta por representantes das empresas do setor, chega para dar continuidade aos trabalho desenvolvido da Comissão de Capitalização da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização), cujo papel era organizar iniciativas e realizar ações que tornassem a sistemática do produto de fácil compreensão e com a máxima transparência para o consumidor.

Como resultado de anos de dedicação e trabalho, em maio de 2008, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) - órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do mercado – aprovou a segmentação dos títulos de capitalização que passam a ser divididos nas seguintes modalidades: Tradicional: com retorno do valor pago ao final de um período, corrigido monetariamente; Compra Programada: voltado para a aquisição de bens; Popular: produto com foco no aspecto lúdico dos sorteios; e Incentivo: usado como incentivo à comercialização de bens e serviços.

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