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24/12/2008 - 07:46

Resistência do carrapato dos bovinos


Cresce a preocupação com o desenvolvimento da resistência do carrapato dos bovinos – Boophilus microplus – aos carrapaticidas usuais de contato, utilizados em banheiros de imersão, por aspersão (pulverização manual ou através de bretes) e àqueles cuja aplicação é realizada na extensão do fio do lombo (pour on).

Destas, prevalece à pulverização manual, tendo em vista que o País conta com uma estrutura fundiária de muitas pequenas propriedades rurais. E, é aí, que mora o perigo! Em muitas poucas ocasiões todos os animais pulverizados são “molhados” convenientemente. Lembremos que os carrapatos que não tiverem contato com a calda carrapaticida, ou que forem incompletamente molhados, não sofrerão a ação pretendida, além de se tornarem candidatos a desenvolver resistência.

A imersão e a aspersão bem feita são bons métodos de aplicação de carrapaticidas, conseguindo-se muito boa eficácia inicial, pois são capazes de molhar bem os animais e, conseqüentemente, atingir por inteiro os carrapatos. Contudo, apresentam relativamente curto “poder residual”, isto é, o tempo em que o carrapaticida permanece matando estes ectoparasitas, em especial quando focamos na reinfestação, que, geralmente é mais precoce, principalmente quando comparada à aplicação POUR-ON. Isto ocorre devido que as partículas ativas, dos produtos aplicados com água (suspensões e emulsões), não “grudam” consistentemente nos pelos dos bovinos; estes ao enroscarem nas cercas, árvores, moirões, arbustos daninhos, pastagem alta, e até o vento, contribuem para “derrubar” o carrapaticida.

Por outro lado, a aplicação POUR ON atua de modo contrário. Não recobre, não atinge por inteiro os carrapatos já instalados nos animais por ocasião da sua administração. Estas formulações aplicadas no fio do lombo “esparramam-se” em toda pele do animal através da epidermo-difusão, permitindo o contato apenas com a parte ventral do carrapato já presente; consegue-se uma menor eficácia inicial, ao ser comparado com a imersão e a aspersão bem realizada.

Todavia, POUR ON é a forma mais eficiente e segura quando visamos controlar as reinfestações, as novas subidas no gado de larvas que se encontram nas pastagens e, assim, vêm constituir as futuras populações parasitando o rebanho.

Sabe-se que estas minúsculas larvas (micuins) ao alcançarem os bovinos, elas fazem um “passeio” na pele do hospedeiro, realizam de 4 a 6 repastos sangüíneos. Para tal, obrigatoriamente andam por debaixo dos pelos dos animais, os quais estão impregnados do produto que é oleoso e pegajoso. Saem “lambuzadas” e...mortas! Entende-se facilmente que uma formulação oleosa, pronta para uso, que nem precisa de preparação, não se vai adicionar nada a ela, é muito mais segura, vai “agarrar-se” melhor e por muito mais tempo, possibilitando um longo poder residual, e conseqüente muito bom controle à parasitose.

Conforme percebemos até aqui, necessita-se de bons conhecimentos quanto ao manejo e atuação das diversas formulações, além do ciclo biológico do Boophilus microplus, para definir em cada caso, qual o programa a ser adotado, nas diferentes épocas e situações.

Apesar de mais complexo, entretanto por razões técnico-econômicas deve-se adotar um Controle Estratégico Integrado às diversas parasitoses, obtendo-se melhor eficácia nas propriedades. Para tal, são utilizados mais de um produto, contando com diferentes formulações, como já vimos acima.

Com o advento das formulações de Ivermectinas 3,15 % foi reforçado este arsenal, a partir de então, por aplicação injetável, via subcutânea, com amplo espectro visando às diversas ecto e endoparasitoses, vindo de encontro para dinamizar o Controle Estratégico Integrado e Combinado das diversas opções de produtos.

Conforme Dr. Demetrio Reva, coordenador de assuntos técnicos da Biogénesis Bagó, “Entre as formulações 3,15 %, o IVERGEN PLATINUM 3,15 é uma potente arma neste contexto, pois além de poderoso vermicida, mosquicida, sarnicida e bernicida, contempla excelente poder residual, de aproximadamente 75 dias para o combate ao carrapato do boi, vindo a enriquecer a luta contra os carrapatos, pela interrupção prolongada do seu ciclo de vida e um controle mais efetivo, elevando os lucros do pecuarista.”.

Perfil da Biogénesis-Bagó: A Biogénesis-Bagó é uma companhia que nasceu da fusão de duas empresas líderes argentinas em sanidade animal e biotecnologia: Biogénesis e San Jorge Bagó. Com experiência de mais de 60 anos no mercado, a empresa desenvolve, produz e comercializa seus produtos na América Latina, Central, do Norte, Extremo Oriente, Leste Europeu e África do Sul.

Atualmente a empresa apresenta um portfólio de 60 produtos entre biológicos (febre aftosa e demais vacinas virais e bacterianas), endectocidas, produtos para reprodução, antibióticos, farmacêuticos e ectoparasiticidas.

No Brasil, as atividades iniciaram há dez anos em Londrina (PR), e logo passaram para Curitiba, sede da empresa no país. Hoje a empresa deu um novo salto, investiu em sua sede administrativa e distribuição, ampliando e modernizando sua capacidade.

Para o Brasil, a estratégia da companhia é uma dedicação cada vez maior nos próximos anos. Atualmente, a Biogénesis-Bagó é a única empresa que atua no Brasil com a linha mais completa de vacinas para bovinos. Com programas de certificação sanitária e protocolos de sincronização, a empresa se destaca também por atender o mercado na prestação de serviços de transferência de tecnologia no campo da sanidade e reprodução animal.

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