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30/12/2008 - 18:41

O imóvel como alternativa segura de investimento em meio à crise

Solidez, segurança e seriedade do mercado imobiliário brasileiro são atrativos para que o imóvel seja, cada vez mais, uma opção de investimento e de reserva de valor.

Considerado como uma alternativa segura de investimento e de reserva de valor, a aquisição de imóveis no Brasil continua crescendo apesar da crise financeira mundial. As principais razões deste comportamento do mercado nacional, segundo o diretor de Relações com o Mercado da Companhia Província de Crédito Imobiliário, Camilo Fortuna Pires, são a qualidade e seriedade com que as incorporadoras /Construtoras vêem planejando e executando as suas obras e a rigorosa observância de critérios de concessão e de avaliação de risco pelos agentes financeiros originadores dos créditos.

Há que se considerar, também, que o sistema de financiamento imobiliário brasileiro possui uma regulamentação adequada e com atuação controlada, o que agrega ainda mais segurança ao comprador, diferentemente do que ocorreu nos EUA, onde houve um relaxamento excessivo, quase irresponsável, não só das condições de concessão dos créditos, como do acompanhamento e da fiscalização daquele sistema. “Além de estar capitalizado, depois da crise imobiliária de meados dos anos 1990, o mercado imobiliário brasileiro ficou mais criterioso na concessão e contratação do crédito. Isso garante seriedade ao sistema”, avalia.

O diretor considera também que a adequação, as condições e a diversidade dos financiamentos imobiliários oferecidos ao mercado, favoreceram o crescimento da demanda e que o maior rigor na análise desse crédito pelos agentes financeiros, fortaleceram a credibilidade e a estabilidade do mercado. Outra característica da economia brasileira que tem atraído os investidores para aquisição de imóveis, é a estabilidade econômica do país. “Os brasileiros aproveitam os benefícios desta estabilidade, resultando no crescimento do mercado imobiliário, que começou em 2006 e tende a ser ainda nos próximos anos”. O volume de crédito imobiliário concedido pelos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foi de R$ 25,2 bilhões, até outubro deste ano, para um total de 250.546 imóveis, devendo chegar, até o final do ano a R$ 30 bilhões envolvendo 300 mil habitações. Vale ressaltar que, nas aplicações do SBPE, não estão computados os vultosos recursos do FGTS, liberados pela CEF. Para se ter uma idéia das perspectivas de expansão do mercado imobiliário no Brasil, segundo projeções do Sinduscon para os próximos anos, o PIB da construção deve crescer de 2 a 2,5% acima do PIB do País. "O destaque é para 2008, quando a construção civil no País poderá apresentar um crescimento de 10%.".

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