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02/01/2009 - 16:35

Brasileira divulgada em uma das maiores publicações científicas do mundo revela um novo aliado para detectar apendicite em crianças e adolescentes

São feitas anualmente, no Brasil, cerca de 2 a 3 apendicectomias (remoção do órgão), a cada 1.000 em pacientes com idades entre 10 e 20 anos de idade. Apesar dos avanços tecnológicos, ainda hoje existe erro no diagnóstico e estima-se que, aproximadamente, 10% dos pacientes operados não apresentam apendicite. Por outro lado, há um número considerável de ocorrências de diagnóstico tardio da doença, o quê pode causar graves complicações e óbitos.

Pesquisa inédita realizada por um grupo de médicos gaúchos, liderado por um dos Diretores do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o radiologista Matteo Baldisserotto, e divulgada na maior publicação científica especializada do mundo, a Radiology, da Sociedade de Radiologia Norte Americana, revela que a apendicite pode ser detectada em crianças e adolescentes com maior eficiência através da ressonância magnética (RM).

O resultado da pesquisa irá beneficiar milhares de jovens que sofrem com a doença e têm dificuldades de obter um diagnóstico rápido e acurado. “Até então, o exame para diagnosticar o problema, mais comumente usado, é a tomografia computadorizada (TC), o que expõe os menores a um grau excessivo de radiação ionizante, o que para esta parcela da população configura-se num sério risco, já que a emissão dos raios pode causar efeitos cumulativos no organismo, ainda em formação”, avalia Baldisserotto.

Segundo o especialista, como o estudo demonstrou que a RM detecta o apêndice normal em uma proporção semelhante à TC, há evidências de que o seu desempenho para detectar apêndices anormais seja idêntico ao verificado na pesquisa. “O impacto deste achado poderá incluir a RM entre os métodos de imagem utilizados para o diagnóstico desta doença, especialmente países onde esta tecnologia é acessível” conclui o radiologista.

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