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07/01/2009 - 09:08

Governo do Rio de Janeiro institui energia solar para os prédios públicos

Com o aquecimento global provocado pelo efeito estufa, tornou-se fundamental o uso de tecnologias alternativas para a produção de energia. No último dia 03 de janeiro, entrou em vigor lei que obriga os prédios públicos do Estado do Rio de Janeiro a utilizarem energia solar para aquecimento de água em suas dependências. Trata-se do Programa Estadual de Eficiência Energética instituído por decreto pelo governador Sérgio Cabral.

- A lei é bastante oportuna, pois com a obrigatoriedade haverá um crescimento do mercado de aquecimento solar, que deverá induzir uma melhoria de qualidade e redução de custos dos equipamentos - aposta o coordenador do laboratório de energia solar do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis da UERJ (CEPER), Manoel Antonio Costa Filho.

O professor Manoel Antonio aponta algumas vantagens no uso da energia solar. A principal delas é que o sol é uma fonte inesgotável de energia, enquanto o petróleo, o carvão e o gás natural irão se esgotar em um período de cem anos. Além disso, segundo o professor, os custos de instalação dessa fonte alternativa normalmente são cobertos em dois ou três anos de uso do sistema de aquecimento solar e a manutenção do equipamento é de baixo custo.

Outra vantagem apontada pelo professor é que a indústria nacional já domina a utilização da tecnologia de aquecimento solar de água, apresentando bons produtos a partir de um sistema nacional de certificação de qualidade.

- O meio ambiente só tem a ganhar com o uso da energia solar, pois esta fonte não gera poluentes nem gases de efeito estufa, como ocorre no caso do aquecimento a gás, e a substituição coletiva do aquecimento elétrico evita que novas áreas sejam alagadas para a construção de hidrelétricas - afirma Manoel Antonio.

Já estão dentro dos padrões exigidos pela nova lei: a Escola Naval, o Hospital Geral de Bonsucesso, a Faculdade das Forças Armadas (UNIFA) e o Parque Aquático do Maracanã.

- Quanto maior for o consumo de água quente nesses locais, maior será a oportunidade de economia - diz o professor.

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