Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

07/01/2009 - 09:11

Estudo da Fecomércio confirma: valor pago pela CEF aos lotéricos da região sudeste está defasado

As conclusões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fecomércio, com base em dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) comprovaram que os valores das tarifas pagas aos lotéricos deveriam ser reajustados de 35% a 78%. O estudo pode ser acessado na íntegra no site do sindicato dos lotéricos de São Paulo, Sincoesp ( www.sincoesp.org.br).

Estudo realizado pela Fecomércio, amparado em números relativos ao Estado de São Paulo, confirma conclusão da pesquisa feita pelo IPEA, que já apontava queda de lucratividade dos empresários. Em alguns casos, esses empresários têm de arcar com prejuízos em seus negócios devido às baixas tarifas pagas pelos serviços bancários prestados à Caixa Econômica Federal.

Segundo Luiz Carlos Peralta, presidente do Sincoesp, o sindicato encaminhou à Fecomércio cópias dos estudos da FGV intitulados “Identificação dos custos das concessionárias lotéricas”, elaborados em 2001 e 2007, além dos dados do IPEA apontados em um estudo chamado “Avaliação da lucratividade das unidades lotéricas”, disponibilizado em setembro de 2008. “A intenção do Sincoesp foi obter uma opinião livre, isenta de influências, sobre a real situação da rede lotérica”.

Com base nos dois estudos, as conclusões (que diferem nos números finais pela presença do pró-labore no estudo, que foi estipulado em quatro mil reais pela FGV e em R$ 2.152 pelo IPEA), comprovaram mais uma vez a situação precária vivida pelas lotéricas, principalmente em São Paulo. Segundo os estudos da IPEA, os valores deveriam ser reajustados em 35%. Já nos resultados da FGV esse reajuste deveria chegar a 78%.

Ainda segundo estudos, caso o reajuste das lotéricas fosse feito em base no IGP-M, usado para aluguéis, transportes, alimentação e outros itens de bens de consumo e de produção, o índice chegaria a 78,96%. E se o reajuste fosse com base no salário mínimo, chegaria a inacreditáveis 208%.

O Sincoesp tomou a iniciativa de tornar públicos estes dados visando trazer à população em geral a situação de penúria vivida por seus associados que, em última análise, prestam um verdadeiro serviço de utilidade pública. É nas casas lotéricas que a população, principalmente a parte mais carente, recebe seu seguro-desemprego, paga suas contas e, assim, evita as filas da Caixa Econômica Federal, trazendo enorme alívio à própria CEF e toda à rede bancária.

Atualmente, as casas lotéricas pagam em seus caixas 90% dos benefícios do governo federal, além do recebimento de 70% de contas de concessionárias. Em dez anos, houve aumento de 45% no volume de jogos nas lotéricas, enquanto os insumos básicos para custear o trabalho de correspondente bancário que a CEF repassa aumentou 400%. | www.sincoesp.org.br

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira