GVT recebe primeira parcela de R$ 250 milhões do financiamento do BNDES

Operadora mantém investimentos e planos de expansão para este ano.

A GVT S.A. (Bovespa: GVTT3; Reuters: GVTT3.SA e Bloomberg GVTT3:BZ), empresa que se destaca no desenvolvimento de soluções e serviços de telecomunicações e Internet no Brasil, recebeu a primeira parcela de R$ 250 milhões do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O aporte será investido na expansão territorial e de rede para dar continuidade ao plano de crescimento da operadora. Nos últimos 15 meses o número de cidades atendidas, incluindo as localidades lançadas no Sudeste e Nordeste, cresceu de 62 para 80.

O movimento demonstra a manutenção do plano de expansão da empresa em 2009. A operadora deve entrar no primeiro semestre em pelo menos uma grande capital. "O financiamento do BNDES revela a confiança do mercado financeiro na capacidade de crescimento da GVT. A empresa apresenta uma trajetória de crescimento constante desde que começou a operar, independente do número ou tamanho dos concorrentes que pode ficar ainda maior com os processos de consolidação sinalizados no mercado", afirma Rodrigo Ciparrone, vice-presidente de Finanças da GVT.

A segunda parte do aporte do BNDES deve ser liberada até junho de 2009 e o restante do financiamento, no valor total de R$616 milhões, será liberado em novas parcelas até o final de 2011, conforme as atividades de investimento da companhia. Além de financiar em parte o plano de expansão, em conjunto com a própria geração de caixa da empresa, o financiamento dispensa a necessidade de qualquer nova captação no mercado, garantindo tranqüilidade aos acionistas controladores e executivos. "Com o forte aumento de caixa proveniente da operação da GVT estamos totalmente preparados não só para o plano de expansão, mas também para o cumprimento das nossas obrigações financeiras", acrescenta Ciparrone.

Os investimentos também serão direcionados à oferta de novos serviços, baseados na rede de próxima geração da companhia (NGN) e em soluções IP. O contrato tem prazo total de oito anos e meio, sendo dois anos e meio de carência para a amortização do principal com incidência de pagamentos de juros somente, e seis anos para a amortização completa do principal e incidência de juros a serem pagos mensalmente. O pagamento final do financiamento está planejado para junho de 2017.

Desde a abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) em fevereiro de 2007, a empresa adotou um plano de aceleração do crescimento e investiu um total de mais de R$ 1 bilhão na ampliação da rede e no lançamento de serviços em novas áreas.