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10/01/2009 - 09:35

Banco do Brasil adquire metade do Banco Votorantim por R$ 4,2 milhões

O Banco do Brasil arrematou a metade do Banco Votorantim por R$ 4,2 bilhões, e pelo acordo, o Banco do Brasil terá 49,99% do capital votante e 50% do capital social do BV. O objetivo do banco estatal com essa negociação, segundo fato relevante que chegou à redação do Portal Fator Brasil, é o de “fortalecer a atuação no financiamento de veículos, mercado em que o Banco Votorantim atua com destacada especialização e rápido crescimento”.

O Banco Votorantim é o sétimo maior banco do país, com R$ 81,3 bilhões em ativos. Com a transação, os ativos do Banco do Brasil passarão a totalizar R$ 553,3 bilhões, à frente ainda está R$ 575 bilhões do Itaú-Unibanco.

Um documento conjunto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelos bancos afirma que a operação “objetiva o crescimento no longo prazo aliando duas instituições inteiramente brasileiras e de importância histórica”.

O texto diz ainda que com a aquisição o Banco do Brasil visa a fortalecer o setor de concessão de financiamento de veículos, mercado que o Banco Votorantim atuou com rápido crescimento.

Os valor negociado foi calculado por consultores contratados pelo BB levando em conta, entre outras metodologias adotadas, "as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado do Banco Votorantim, devidamente ajustados pela conjuntura econômica atual", segundo a nota distribuída. O preço da aquisição poderá sofrer ajuste em decorrência de eventuais contingências relativas ao período anterior à conclusão da operação, segundo explica o documento.

O Banco Votorantim tem sede em São Paulo e é o sétimo banco em ativos do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, atua de forma diversificada em segmentos como financiamento, mercado de capitais, corretora.

Em novembro do ano passado o Banco do Brasil já havia comprado o Banco Nossa Caixa, que pertencia ao estado de São Paulo. O valor da transação foi de R$ 5,38 bilhões. A compra foi feita após a fusão de dois bancos privados o Itaú-Unibanco. Com a fusão desses dois bancos, o Banco do Brasil, que ocupava a posição de maior banco brasileiro caiu para a segunda posição.

Compra de parte do Votorantim pelo BB vai ajudar a recuperar crédito, diz Mantega

Em Brasília o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Votorantim, José Ermírio de Moraes Neto, durante entrevista sobre a compra de parte da instituição pelo BB Brasília - A compra de parte do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil vai aumentar a competição no sistema financeiro e pode contribuir para a redução dos juros praticados no mercado.

A avaliação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que concede entrevista coletiva para falar sobre a operação, anunciada no dia 9 de janeiro (sexta-feira), Com a compra, o Banco do Brasil se consolida como o segundo maior banco do país, atrás do grupo Itaú-Unibanco.

“É como se estivéssemos acoplando uma financeira a um banco comercial”, disse o ministro, ao se referir à atuação das duas instituições em segmentos distintos. A Votorantim atua nos segmentos de venda de carros novos e usados e no financiamento para a compra de materiais de construção, entre outros. O ministro ressaltou a baixa inadimplência registrada pelo Votorantim na concessão de créditos para automóveis, de apenas 3%.

Segundo Mantega, a idéia é estimular o aumento do consumo, como forma de evitar o desaquecimento da economia em função da crise financeira internacional. “A associação é importante no momento em que queremos recuperar o volume de crédito”, disse.

O Grupo Votorantim anunciou no início de outubro prejuízos de R$ 2,2 bilhões em decorrência da crise financeira internacional. | Portal Fator Brasil e Yara Aquino e Lourenço Canuto; Ivan Richard e Lourenço Canuto /ABr

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