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13/01/2009 - 08:33

BNDES aprova apoio de R$ 602 mil para conclusão de restauro na Igreja N. S. do Carmo, a antiga Sé

A Igreja Nossa Senhora do Carmo, antiga Sé do Rio de Janeiro, que recuperou seu brilho ao longo de 2008 com as comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa à cidade, terá complementada a sua obra de restauro, com a recuperação da Capela Senhor dos Passos. A diretoria do BNDES acaba de aprovar um apoio no valor de R$ 602 mil, no âmbito da Lei Rouanet, destinado a obras de recomposição da estrutura de sustentação dos forros da capela. Serão refeitos também os douramentos com folhas de ouro das talhas de madeira.

A participação do BNDES, de 51% do total do projeto, será suficiente para a conclusão do restauro da capela, que fica na lateral da igreja. A solicitação de apoio foi feita pela Fundação Roberto Marinho. Os recursos serão liberados por meio do programa que regulamenta o patrocínio a projetos relativos ao Patrimônio Histórico e Arqueológico Brasileiro do BNDES. A Igreja teve origem quando em 1590 chegaram ao Rio os primeiros frades carmelitas, que receberam como incumbência cuidar da pequena capela de Nossa Senhora do Ó. Em 1761 a congregação lançou a pedra fundamental para uma nova construção, dedicada a nossa Senhora do Carmo, inaugurada em 1770.

Em 1808, com a chegada da família real, a igreja foi elevada à condição de Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, pois foi requisitada por D. João para ser a capela real. A igreja manteve o título até 1976, quando a Catedral foi transferida para a Av. Chile. Desde então, a construção passou a ser denominada Paróquia de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé. Em seu interior, em 1818, foi realizada a Sagração de D. João VI – Rei de Portugal, Brasil e Algarves – a única sagração de um Rei europeu realizada em terras americanas. Ali foram coroados dois imperadores do Brasil: D. Pedro I em dezembro de 1822, quando ela passou a ser a Capela Imperial, e D. Pedro II, então com apenas 15 anos, em julho de 1841.

Em março de 2008, com a comemoração da chegada da corte portuguesa ao Rio, a igreja foi reinaugurada e o templo principal foi devolvido à cidade amplamente restaurado.

Nesta ocasião foi apresentado ao público o "Espetáculo de Som e Luz", ao mesmo tempo em que foi aberto à visitação o Museu de Sítio Arqueológico que exibe acervo encontrado durante as escavações para a restauração da igreja. Foram encontradas 30.000 peças e vestígios de cinco construções diferentes, que remontam os séculos XVI e XVII. Os achados foram considerados tão importantes que justificaram a criação do museu.

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