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14/01/2009 - 08:23

Demências são as doenças mais preocupantes na terceira idade

Mal de Alzheimer afeta 55% das pessoas com mais de 65 anos .

Com a expectativa de vida mais alta a cada ano – segundo o IBGE o brasileiro vive, em média, 72 anos - cresce também a preocupação de como os idosos podem cuidar da saúde e manter uma qualidade de vida satisfatória. Combate de doenças infectocontagiosas, desenvolvimento de medicamentos e vacinas e medidas preventivas contra males cardiovasculares ajudaram a população a viver mais. “Isso causou um aumento de expectativa de vida significativa em todo o mundo”, ressalta o neurogeriatra do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Paulo Jaques Leite.

Porém, algumas doenças relacionadas com a parte neurológica ainda continuam afetando os idosos. São as chamadas demências. “Em média, 55% das pessoas com mais de 65 anos sofrem com o mal de Alzheimer e 20% com demências vasculares, o que ocasiona perda das habilidades intelectuais e interfere diretamente em suas funções sociais e ocupacionais”, explica o neurogeriatra.

Naturalmente, o envelhecimento já está associado a um pequeno grau de atrofia cerebral (que pode, inclusive, ser visualizada em exames de tomografia e ressonância magnética). “O envelhecimento causa perda dos neurônios, o que leva a algumas mudanças como diminuição da velocidade do processamento cerebral e declínio na memória. Mas, estas alterações não impedem os idosos de exercerem suas atividades pessoais e sociais com independência, pelo contrário”, diz Dr. Paulo. “A experiência acumulada ao longo da vida muitas vezes tem um papel facilitador na manutenção do equilíbrio e desempenho social”, completa o neurogeriatra.

O problema está, justamente, quando essas funções ficam comprometidas. Nesses casos, o mais indicado é procurar um especialista para verificar se a pessoa está sofrendo com alguma demência ou distúrbio de ansiedade que leve a perda de memória. Outra medida importante que ajuda a evitar as demências, salienta Dr. Paulo, é o idoso manter atividades em sociedade. “Vários estudos epidemiológicos demonstram que a participação dos idosos em atividades sociais, sejam elas com fins beneficentes ou recreativos, está relacionado a um envelhecimento bem-sucedido, ou seja, essa interação social aumenta a sobrevida e diminui ocorrência da Doença de Alzheimer”.

Atitudes benéficas - Para manter uma boa saúde, tanto física quanto mental, são fundamentais ter relacionamento social, vida intelectual ativa, atividades físicas regulares, alimentação saudável, combate e tratamento da hipertensão arterial, controle da diabetes e lazer. “As atividades recreativas têm um papel importante para a memória, minimizando o estresse e ansiedade, que também são fatores que levam ao desenvolvimento de demências. Qualquer atividade que estimule o raciocínio como palavras cruzadas, jogos de cartas, leituras, entre outros, também ajuda”, esclarece Dr. Paulo Jaques.

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