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14/03/2007 - 06:57

Empresários informam a deputado benefícios do Porto do Açu

A transformação pela qual a região Norte Fluminense passará a partir da construção do Complexo Portuário do Açu foi apresentada pelo diretor geral da mineradora MMX, Rodolfo Landim, ao presidente da Comissão de Minas e Energia da Alerj, deputado Glauco Lopes (PSDB),dia 13 de março. Segundo Landim, a chegada do Complexo Portuário do Açu pode colocar um ponto final na história vivida pelo município de São João da Barra, que possui um dos piores índices de desenvolvimento do estado. O diretor de Responsabilidade Social da empresa, Adriano Vaz, informou que durante a construção do complexo, cinco mil operários serão contratados pela companhia.

O presidente da Comissão de Minas e Energia declarou temer que todo este desenvolvimento possa não ser usufruído pelos trabalhadores fluminenses. "Uma pesquisa constatou que a maioria das vagas nesta área são ocupadas por pessoas de fora do Estado do Rio de Janeiro. Não podemos deixar que isso continue acontecendo", ponderou Glauco Lopes, ao defender a qualificação da mão-de-obra no Estado. De acordo com Adriano Vaz, uma campanha já foi realizada em São João da Barra com o objetivo de recrutar mão-de-obra local. "Já recebemos mais de dez mil currículos e fechamos um convênio com o Sesi para a realização de cursos profissionalizantes para estas pessoas. Acredito que dentro de 20 dias vamos contratar a construtora e dar início aos cursos", declarou Vaz.

"Este é o projeto mais importante da nossa companhia e tem a oportunidade de trazer benefícios para toda a população", garantiu Landim, ressaltando que a situação natural do município favoreceu a implantação do porto naquele local. "Lá já foi mata atlântica, plantação de café, de cana, e hoje é pasto. É uma área muito aberta e por isso temos ventos constantes, o que não acontece em outros portos como o de Sepetiba", explicou. O deputado afirmou, ainda, que pretende realizar audiências públicas e debates sobre a questão da energia no estado."Minha intenção é criar um grupo para estudar propostas de lei que possam beneficiar a população fluminense", afirmou. Segundo Ladim, com o funcionamento do Porto do Açu, o país poderá sair ganhando na questão da energia. "O custo da energia que entra no Brasil é caro e podemos sair ganhando com o frete de retorno. Vamos ter navios saindo do Brasil com minério e este mesmo navio pode voltar com carvão. Isso é o que há de mais barato na geração de energia. Atualmente 51% da energia gerada pelos Estados Unidos vem do carvão", sublinhou o diretor-geral da MMX.

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