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17/01/2009 - 09:46

Fashion Business fecha com R$ 376 milhões em vendas internas e exportações de US$ 15,8 milhões


E a marca foi a qualidade do comprador internacional que procurou pelo valor agregado, o “design”, resultados também demonstrados pela ampla estruturação do evento que criou fortes laços com o comprador nacional , fatos perseguidos pela coordenação, frisa a idealizadora e coordenadora do Fashion Rio e Fashion Business, Eloysa Simão.

A 13ª edição do Fashion Business, a bolsa de negócios da moda integrada ao Fashion Rio, encerrou a edição outono-inverno 2009 com vendas de R$ 376 milhões para as lojas multimarcas do país. O resultado representa um aumento de 1,6% em relação à edição de janeiro de 2008. Já as exportações fechadas por 93 compradores, de 22 países, atingiram US$ 15,8 milhões, um aumento de 2%. Nada menos de 62 compradores estrangeiros – o dobro dos convidados pela organização do evento – vieram à Marina da Glória por conta própria.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema FIRJAN, realizador do evento ao lado do Senai Moda, lembrou que “este é o primeiro evento do calendário internacional de moda, num momento de muitas especulações internacionais em relação à economia global. Crises devem ser adjetivadas antes de tirarmos conclusões precipitadas. O Fashion Business provou que apesar dos ventos não tão favoráveis, a moda respondeu com crescimento, tanto para compradores internacionais quanto nacionais, o que mostra a força deste setor”.

Este resultado confirma a pesquisa do Sistema Firjan: após a crise o Rio de Janeiro apresentou o melhor quarto trimestre dos últimos anos nas exportações de moda, com crescimento de mais de 20% em relação ao mesmo período de 2007. Por venderem produtos de menor valor, os pólos de moda do Estado tiveram bom desempenho, com destaque para Petrópolis, com aumento de 33% nas vendas em relação à edição outono-inverno passada. Os pólos do Sul Fluminense, Niterói e São Gonçalo também se destacaram. Houve casos de aumento de até 50% nos pedidos, como a Porus, de São Gonçalo."

Eloysa Simão, da Dupla Assessoria, idealizadora e organizadora do Fashion Business ao lado da Escala Eventos, fez um balanço “muito positivo” desta edição. “No geral, as marcas bateram todas as cotas, o que representa uma grande vitória para o setor”. Ela destacou ainda outro ponto muito importante para os organizadores da bolsa de negócios: o fato de que as marcas conquistaram novos clientes. Jerônimo Vargas, diretor da Escala Eventos, completa, lembrando que “o evento mostrou definitivamente a sua consolidação, pois num cenário que não era otimista manteve os resultados, que foram recordes na edição passada”.

De acordo com o diretor do Sebrae/RJ Cezar Vasquez, o Fashion Business é uma excelente oportunidade para as micro e pequenas empresas da cadeia da moda apresentarem seus produtos a um público comprador qualificado, nacional e internacional. Pesquisa realizada pela entidade confirmou o pequeno crescimento das vendas: “A maioria – 63% - dos empresários disse que ainda não foi afetado pela crise. E uma pequena parcela foi afetada positivamente: vendeu mais no mercado interno por conta da desvalorização do real”, afirmou Vasquez.

Novidades – A 13ª edição marcou a oficialização da parceria de cooperação entre o Fashion Rio/Fashion Business e o Salão Prêt-à-Porter Paris, com a presença do presidente da Federação Francesa do Prêt-à-Porter Feminino, Jean-Pierre Mocho. Três grifes francesas – Valentina Vox, Margareth & Moi e Lefranc Ferrant – desfilaram no Salão Multiuso, mostrando ao público o perfil das marcas que participam do evento francês. De 30 de janeiro a 2 de fevereiro, no próximo Salão Prêt-à-Porter Paris, em Porte de Versailles, estarão presentes as grifes brasileiras Alessa, Filhas de Gaya, Homem de Barro, especialmente convidadas. Elas farão companhia a Márcia Ganem, Kylza Ribas e Dayrell Bijuterias e Carol Rossato.

Um dos destaques desta edição, o novo Espaço Internacional, patrocinado pelo Programa TexBrasil, parceria da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Apex Brasil, trouxe bons resultados para as grifes que debutaram no Fashion Business. A grife carioca Carlos Tufvesson, por exemplo, com farta variedade de estampas próprias em vestidos que mesclam a sofisticação com o casual, ampliou sua visibilidade. Segundo a diretora comercial da marca, Fernanda Reich, foram conquistados seis novos clientes. “A participação foi positiva, atendeu nossas expectativas”, afirmou. Com a Salinas, uma das mais concorridas grifes de moda praia carioca, não foi diferente. Apesar da estréia na coleção outono-inverno, a diretora comercial, Rosana Lara, concluiu sua participação bastante satisfeita. Mais do que multiplicar a clientela, a estréia tinha o objetivo de sondar os “efeitos” do Fashion Business sobre a comercialização da marca. Foram conquistados novos compradores e o potencial do evento ficou óbvio.

No mercado doméstico, apesar retração dos setores ligados à exportação e do agronegócio, houve aumento nas compras por parte dos lojistas do interior de São Paulo, do Sul do Brasil e do Centro Oeste. Caso de Lélia Gentil, da Louvre Boutique, de Ribeirão Preto. De Vitória, praça afetada pela retração das exportações de minério, aço e granito, Leni Ramos revela ter ampliado compras de Victor Dizenk, Agilitá e Squadro. Em sua estréia na bolsa de negócios, a capixaba Erni de Matos, que habitualmente comprava em Belo Horizonte, “adorou a praticidade e a categoria do evento”. Ela fez bons negócios com a cearense Cholet. Regina Wecklerle, da Paradoxus, de Salvador, também ampliou compras da Agillitá e Thats Kat’s.

Denise Roque, empresária da Cholet, comemora as vendas para a África do Sul, os bons contatos para a Itália e a Inglaterra, e o forte aumento nas vendas para o Sul e o Sudeste, em especial para lojistas do interior do Estado do Rio. Glorinha Paranaguá vibra com a venda de bolsas para um comprador japonês e a conquista de compradores em mais seis estados do Brasil. Ela lembrou que a crise pode ser superada com esforço e criatividade.

Quem também comemorou foi a mineira Squadro, fiel ao evento desde a primeira edição do evento. Graças à visibilidade dos desfiles técnicos no Salão Multiuso, fechou as primeiras vendas para o mercado internacional, com clientes de Dubai e Londres. A mineira Faven festejou 10% de aumento nas vendas gerais e a conquista de compradores de Portugal, Itália e Inglaterra. A paulista Chemiserie, na sua quarta participação no Fashion Business consegui atingir a meta de crescer 20%. “Abrimos dez novas frentes e recuperamos antigos clientes”, destaca o gerente de vendas Edson Stefani.

Boas vendas, com a conquista de um circuito não tradicionalmente ligado à moda, quem fez foi o Projeto Talentos do Brasil, parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) com o Sebrae, em 12 estados. Além de negociar com a rede Mundo Verde para a venda de produtos em suas 140 lojas do Brasil, e de fechar a venda de produtos de renda da Paraíba para uma compradora inglesa, Patrícia Mendes, coordenadora do Projeto, comemora a conquista de uma nova vitrine: o Copacabana Palace.

Em sua estréia no Fashion Business, Antonio Guedes, da Dobra, grife que funciona no bairro da Gamboa, num galpão que pertence ao ator Marco Nanini, ficou super satisfeito, com os contatos com os compradores nacionais e estrangeiros e promete voltar em junho. O mesmo pensa Rodrigo Jorge, sócio da grife masculina carioca Pozil, que fechou negócios com lojistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Natal (RN) e já reservou espaçco na mostra primavera-verão, em junho.

Patrocinadores elogiam e comemoram: Além de usarem a criatividade e a diversificação dos clientes no esforço de superar a crise da economia mundial e as restrições do crédito bancário, segundo Ana Cristina, gerente do Departamento de Bens de Consumo, Comércio e Serviços do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, um dos patrocinadores do evento, os empresários da moda demonstraram muito interesse pelas linhas de crédito oferecidas pelo Cartão BNDES.

Houve ainda grande aumento no número de consultas ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, que também patrocina a bolsa de negócios, sobre as exigências para registro de marcas e as formas de proteção para a sua apresentação no exterior. O movimento surpreendeu os técnicos do INPI, pois além de grifes e confecções, lojas multimarcas também procuraram se informar sobre as formas de garantia dos nomes fantasia.

Quem também ficou muito satisfeito em sua estréia como patrocinador do Fashion Business foi a americana Federal Express, maior distribuidora de produtos no mundo. Guilherme Gatti, diretor de Marketing para América Latina e Caribe da FedEx, recebeu 70 clientes todos interessados em ampliar seus negócios e aproveitou a presença dos diretores de grifes e confecções para oferecer seus serviços. O desfile das três grifes clientes – a brasileira Fabíola Molina, do indiano Rajesh Pratap Singh, e de Ashley Isham, de Singapura – atraiu grande público.

Criação e realização da Escala Eventos e da Dupla Assessoria, o Fashion Business é uma promoção do Sistema Firjan - Senai Moda, com patrocínio do Sebrae-RJ, Sesi-RJ, INPI, BNDES e FedEx, e apoio do Programa Tex-Brasil, uma parceria da ABIT com a ApexBrasil. E apoio amplo da mídia, entre elas o Portal Fator Brasil que esteve no evento com estande no “Espaço Mídia Center”.

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