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14/03/2007 - 07:31

Empresários do setor gráfico reúnem-se com parlamentares em Brasília, para discutir pleitos da indústria para 2007

O Distrito Federal abriga 333 gráficas, das mais de 19 mil existentes no Brasil. Além disso, emprega na atividade 2.053 pessoas, do total de aproximadamente 190 mil profissionais do ramo existentes no País.

Empresários e lideranças da indústria gráfica estarão reunidos em Brasília, no Hotel Blue Tree Park, no próximo dia 14 de março, para um café da manhã com parlamentares. O evento, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), tem o objetivo de apresentar os pleitos do setor para 2007. Os temas a serem discutidos incluem questões relativas ao setor público, dentre elas assuntos tributários e iniciativas do Poder Executivo, que têm causado problemas, alguns graves, à indústria gráfica.

O setor gráfico nacional, composto por mais de 19 mil empresas que empregam aproximadamente 190 mil pessoas, é considerado um termômetro da economia, pois a impressão de embalagens, notas fiscais, cartões de crédito e talões de cheque indicam fortemente tendências do sistema produtivo e de consumo. O setor fechou o ano de 2006 com desempenho positivo. Com base nas estatísticas da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE, divulgadas pelo Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), a produção industrial gráfica brasileira cresceu 2,7% — o mesmo índice calculado pelo mercado para o PIB (Produto Interno Bruto).

A evolução da produção da indústria gráfica nacional em 2006 acompanhou o movimento lento, mas crescente, da economia. O setor acumulou receita de vendas da ordem de R$ 16,2 bilhões (US$ 7,6 bi), ante R$ 15,8 bilhões (US$ 6,8) no ano de 2005, que representou 3,78% do total do PIB da indústria de transformação e 0,82% do PIB brasileiro.

As vendas ao mercado externo em 2006 atingiram US$ 268,60 milhões, contra US$ 175,99 em 2005. As importações somaram US$ 212,46 milhões, enquanto em igual período do ano anterior o volume foi de US$ 180,22 milhões. O saldo da balança comercial foi US$ 56,14 milhões, ante resultado negativo de US$ 4,23 milhões em 2005.

O setor gráfico brasileiro é composto pos segmentos industriais, como fabricação de embalagens, etiquetas, envelopes, cadernos, impressos fiscais, impressos promocionais, impressão de formulários, impressão de livros, impressão de cartões magnéticos ou não, impressão em mídia externa e impressão digital. Destes, o segmento de livros ocupa o primeiro lugar no ranking do valor da produção, seguido por etiquetas e embalagens.

A indústria gráfica contribui significativamente para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. A crescente produção de impressos de alta qualidade nos segmentos de livros didáticos, livros em geral, revistas e jornais, tem contribuído para a melhoria da educação e da cultura. Da mesma forma, as produções de embalagens e de material promocional têm sido igualmente importantes no favorecimento da comercialização de diversos setores da economia, contribuindo para o aumento da demanda agregada e, conseqüentemente, para o aquecimento da economia.

Principais pleitos e desafios do setor gráfico: Conflito tributário entre o ISSQN e o ICMS | PIS/COFINS na impressão de livros | Cumulatividade dos tributos estaduais e federais sobre investimentos produtivos adquiridos no mercado interno ou importados | Alíquota do IPI sobre embalagens de cartão | Prazo para o pagamento do PIS/COFINS | Prazo de acumulação de crédito para fins de transferência entre empresas | Conter a migração de empresas para o mercado informal | Adequar os mecanismos de compras governamentais dos produtos gráficos | Estimular a leitura no Brasil | Desenvolver programas de desenvolvimento ambiental sustentável para as empresas do setor | Ampliar o acesso à tecnologia gráfica | Melhorar o acesso das empresas a financiamentos | Promover a defesa dos interesses da nossa indústria nos acordos internacionais de comércio.

Setor Gráfico no Distrito Federal - A indústria gráfica do Distrito Federal emprega 2.053 pessoas, distribuídas em 333 empresas – média de 6,17 funcionários por empresa. O DF é responsável por 23,1% do emprego na indústria gráfica da região oeste e 1,1% do Brasil. Em relação à empregabilidade, está abaixo da média da região oeste e da nacional, 6,69 e 10,5 empregos por estabelecimento, respectivamente. Os dados são do Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Abigraf.

Em cinco anos, a indústria gráfica no território do DF diminuiu em 329 o número de funcionários, uma queda de 13,8%. Por outro lado, foram abertas 29 empresas no período. O perfil das empresas gráficas no DF é similar ao da região oeste e nacional, 95,2% possuem até 19 vínculos ativos, ou seja, são pequenas. Noventa e sete por cento estão das gráficas estão inseridas nos segmentos de cadernos, impressos fiscais, impressos promocionais, editorial e mídia exterior. Outros segmentos, como embalagens, formulários contínuos, envelopes e etiquetas, representam apenas 4%. | www.abigraf.org.br

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