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21/01/2009 - 09:47

Exportação de biscoitos cresce 24,51% em 2008

As exportações de biscoitos em 2008 cresceram 24,51% em faturamento em relação a 2007, apesar das variações do dólar durante o ano. “O Real estava muito valorizado principalmente no primeiro semestre do ano e tivemos que realinhar nossos preços no mercado internacional”, explica o presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo – SIMABESP – e vice-presidente da Associação Nacional da Indústria de Biscoitos – ANIB-, José dos Santos dos Reis.

“Este realinhamento foi necessário principalmente porque nossos custos operacionais cresceram em dólar. Nos últimos meses do ano, com a valorização da moeda norte americana, acabamos tendo uma lucratividade que não estava prevista”, ele explica. Em 2007 as exportações representaram um faturamento da ordem de US$ 91,6 milhões e em 2008 chegaram a US$ 114 milhões. Os produtos mais exportados são biscoitos recheados (38%) e waffers (30%).

Angola continua sendo o principal comprador de biscoitos brasileiros, representando 22% do total. Seguem Paraguai, com 13%; Argentina, com 9%; Uruguai, com 8,9% e Estados Unidos, com 7,7%. Em 2007 os cinco principais compradores foram os mesmos. A mudança foi que em 2008 o Uruguai ultrapassou os Estados Unidos no ranking.

O setor de biscoitos encerrou o ano de 2008 com um crescimento de 4,1% em volume acima de 2007, o que corresponde a mais de 46 mil toneladas ou a “uma nova fábrica com 1.200 empregados”, conforme comemora José dos Santos dos Reis. A estimativa do setor para 2009 é de um crescimento de 2,2% em volume. “Quanto ao valor, deveremos acompanhar a inflação”, pondera.

O setor termine o ano com cerca de 1.177 milhões de toneladas, enquanto em 2007 o volume comercializado foi de 1.131 milhões de toneladas, 1,7% acima de 2006, quando chegou a 1.112 milhões de toneladas. Esta produção mantém o Brasil como o segundo maior mercado de biscoitos no mundo, ficando abaixo somente dos Estados Unidos. Os demais países do ranking são Inglaterra, Alemanha e França. No quesito consumo, o Brasil ocupa o 12º lugar, com uma média per capita de seis quilos por ano, que Reis considera ainda modesta se comparada com outros países: “Na Holanda, por exemplo, o consumo per capita é de mais de 15 quilos”.

O valor de gôndola ficou em torno de R$ 8 bilhões, 8,6% acima de 2007, quando as vendas foram de R$ 7,4 bilhões. O faturamento de fábrica ficou em torno de R$ 5,65 bilhões e o realinhamento nos preços de varejo ficaram em torno de 8,5%, acompanhando a inflação registrada em 2008. “Na verdade, o que tivemos foi um aumento real de cerca de 1,5%”, explica o presidente do SIMABESP. Porém este aumento ocorreu em virtude de lançamentos de novos produtos de maior valor agregado e não dos produtos que já estavam sendo comercializados.

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