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23/01/2009 - 10:49

A profissionalização é Necessária e Urgente nas Instituições de Saúde Brasileiras

A necessidade de profissionalização de um setor geralmente ocorre após crises econômicas ou políticas. Isso não é diferente no setor de Saúde, que está há mais de duas décadas administrando as conseqüências geradas pela crise vivida neste segmento no Brasil.

Quando avaliamos de perto os hospitais, podemos observar uma movimentação considerável na gestão dos negócios. Estas mudanças são respostas que as instituições de saúde apresentam frente a um cenário cada vez mais competitivo e com novas regras exigidas para sua atuação.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) é uma fonte destas mudanças, uma vez que tem por missão normatizar as regras comerciais do setor. Operadoras, seguradoras, instituições de Medicina de Grupo e Autogestão e também hospitais são diretamente afetados e precisam zelar pelo cumprimento de regras e políticas.

Adicionado a este contexto, temos a tendência dos hospitais de investirem esforços para obter Certificações de Qualidade e, assim, se manterem dentro da competitividade exigida pelo mercado. Atualmente, a busca pela Acreditação Hospitalar, programa de qualidade hospitalar, tem aumentado consideravelmente e exigido que processos de negócios sejam repensados e reestruturados, com o objetivo de se adaptarem aos novos modelos de gestão.

Além destes aspectos, podemos observar uma forte tensão entre as fontes pagadoras (seguradoras, operadoras, medicina de grupo e autogestão) e os prestadores de serviço médico e hospitalar (hospitais e clínicas). Esta tensão está diretamente associada ao resultado financeiro destas instituições, uma vez que as margens de lucratividade estão menores e é necessário buscar eficácia na gestão para garantir os melhores resultados para o negócio. A busca pela eficácia operacional passa, obrigatoriamente, pelos seguintes aspectos: Processos, Pessoas e Tecnologia.

- Os processos precisam ser otimizados para que as regras de negócio não estejam apenas nas cabeças dos gestores e colaboradores, mas sim no processo em si, com a definição de normas, políticas e rotinas claras e padronizadas.

- Com relação às pessoas envolvidas, percebemos que a “ciranda de cadeiras” está bem movimentada entre os hospitais. A procura por executivos com experiência e comprometimento com os resultados é grande e ainda faltam profissionais qualificados para ocupar as vagas disponíveis.

- No tocante à tecnologia, ainda há diferentes opiniões entre os executivos da área. Alguns já perceberam que se trata de uma valiosa ferramenta para alcançar uma gestão eficaz; já para outros, ela é vista como uma tremenda dor de cabeça. A maioria dos hospitais brasileiros ainda utiliza sistemas “caseiros”, ou também chamados “legados”. Esta é uma prática que tem se mostrado ineficiente: a velocidade das mudanças impostas é muito maior do que este tipo de tecnologia tem a capacidade de processar.

Gestão profissional e cumprimento de metas tornaram-se, também neste segmento, palavras-chave para a manutenção e o crescimento do negócio. E para que estas instituições alcancem o resultado esperado, a tecnologia é instrumento fundamental. É hora de quebrar preconceitos, encarar as novas necessidades e demandas do mercado e conhecer sistemas desenvolvidos para este setor. E, principalmente, reconhecer o valor que a tecnologia pensada especificamente para a gestão hospitalar pode agregar ao negócio e conhecer como ela facilita e otimiza sua administração.

. Por: Waldir Baltar, Gerente de Operações do Segmento da Saúde da HQS Consulting, consultoria de TI especializada em soluções de gestão empresarial, que implementa o Tasy, um dos mais reconhecidos ERPs para o setor hospitalar.

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