RFS mantém otimismo e crescimento em 2009

Empresa acredita que crise mundial não impedirá os investimentos em telecom

São Paulo - A RFS, Radio Frequency Systems, fabricante mundial de soluções para comunicação sem fio, encerra 2008 com um crescimento de 40% comparado a 2007. Para este ano, a previsão é manter a expansão - no mínimo em 5% - superando as expectativas do mercado, que apontam uma redução nos investimentos de telecom devido à crise econômica mundial.

"Em 2008 tivemos importantes e grandes negócios realizados, incluindo a chegada de uma nova operadora em São Paulo e a implementação da terceira geração", diz Roberto Pinto, presidente da RFS Brasil. "Para 2009, nossa previsão é de que embora a crise esteja latente em alguns setores da economia, ela não deva atingir fortemente o segmento de telecomunicações e os negócios continuem existindo", completa.

Para o presidente, os projetos de terceira geração, a maior demanda por banda larga e a portabilidade numérica são alguns dos fatores que devem manter aquecido o mercado de telecom. Para aumentar receita, as operadoras precisam investir constantemente na oferta de novos serviços, mas para que estes sejam utilizados e tenham usuários, é preciso que a infraestrutura sustente as aplicações. "Hoje a rede de telefonia celular ainda é irregular, não garante 100% de cobertura e apresenta falhas no sinal em algumas áreas, logo, será preciso investir em atualizações e ampliações dessa rede", observa Pinto.

Por essa razões, a RFS acredita que seus negócios em 2009 serão baseados na comercialização de antenas de micro-ondas para suportar a transmissão via banda larga; soluções para coberturas indoor; e projetos especiais corporativos de cobertura Wi-Fi com cabos irradiantes.

No restante da América Latina, o Equador, a Venezuela e o Panamá devem ser os países em que a RFS mais crescerá. Como há um ciclo de implantação de tecnologia, nestes países a 3G deverá movimentar os mercados locais em 2009. Paralelamente, a RFS prevê mudar o modelo de operação do México, ampliando a produção local. "Estas regiões têm potencial e contam com o apoio e a experiência da RFS Brasil para a implantação de projetos envolvendo diferentes tecnologias", destaca o executivo.

Crise - Devido a esta sustentabilidade e ao bom desempenho obtido no ano passado, a RFS Brasil não deve sofrer pressões provenientes da crise, diferente do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos. "Acreditamos que se mantivermos crescimento, lucro e os melhores indicadores no primeiro primestre deste ano, não teremos motivos para responder às pressões externas", enfatiza Pinto, completando que a única providência da RFS será reduzir custos e despesas, sem demissões, prevendo uma leve desaceleração da economia. "Se as demais multinacionais presentes no Brasil seguissem nosso modelo de operação, o país não teria motivos para se preocupar com a crise. O governo está disposto a criar barreiras para a instalação desse cenário pessimista e a economia nacional está preparada para isso", finaliza.

Perfil da RFS - A RFS é fabricante mundial de soluções integradas e completas para comunicação sem fio (wireless). A empresa oferece ao mercado projetos inovadores e serviços customizados que abrangem comunicação móvel, microondas, cobertura indoor e broadcast. Também dispõe de completa linha de cabos especiais (Linha kmP), indicados para automação industrial e comercial, áudio e vídeo, sonorização profissional, sistemas de segurança e satélites, dentre outras aplicações.

No Brasil, onde está há mais de 30 anos, a empresa possui uma de suas dez unidades fabris e que responde pela demanda de toda a América Latina. A empresa pertence ao grupo RFS, que conta com 32 subsidiárias em todo o mundo e tem, entre seus clientes, operadoras de telefonia móvel e fixa, OEMs, instaladores, integradores de sistemas, emissoras de rádio e tv, utilities (energia, governo, minas e outros), distribuidores e revendas.