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27/01/2009 - 09:33

Não Abra


Livro com contos de terror marca a estréia do jornalista Marcelo Araújo na ficção.

Uma carta enviada por um sinistro emissor carrega uma maldição. Quem abri-la e conhecer seu conteúdo sofrerá um destino terrível. Um jovem médico escuta o choro de uma menina no meio da noite. Quem é e o que deseja esta menina? Esses são alguns dos temas do livro Não Abra – Contos de Terror (Thesaurus Editora, 2009, 112 páginas), que marca a estréia do jornalista Marcelo Araújo no gênero da ficção literária. Editada de forma independente, a publicação tem o patrocínio do Fundo da Arte e da Cultura (FAC) do Distrito Federal e será lançada no dia 10 de fevereiro (terça-feira), às 18h30, no restaurante Carpe Diem (103 Sul).

Leitor apaixonado do gênero sobrenatural, Marcelo Araújo decidiu se aventurar no estilo, através de 11 histórias, no livro NÃO ABRA. O livro reúne contos que mergulham num universo de espectros que assombram aqueles que cruzam seus caminhos, como uma bela mulher que surge à noite em um bar e conduz um jovem a um passeio pelas ruas sombrias de uma pequena cidade.

“Embora a tradição do folclore e de narrativas populares sobre fantasmas seja riquíssima no Brasil, foi mais nos últimos anos que o gênero do terror ganhou força em nossa literatura, ainda que no passado alguns escritores tenham explorado o gênero”, diz o autor de NÃO ABRA.

Este é o primeiro livro de Marcelo Araújo, confessadamente influenciado por escritores célebres da literatura gótica, pelo cinema de terror, pelo folclore brasileiro de assombrações e até por bandas de rock como o Black Sabbath. Jornalista, Marcelo Araújo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, mas foi criado em Brasília, onde vive desde 1981.

O terror na história - A tradição de narrativas sobrenaturais e de terror é quase tão antiga quanto a própria humanidade. Desde os primórdios da história do homem, já se contavam histórias sobre monstros, demônios e outras criaturas assustadoras. Tudo o que não podia ser explicado cientificamente virava motivo para especulações sobrenaturais. Não são poucos os relatos sobre a existência de monstros marinhos e dragões. Já no século XVIII, essa tradição evoluiu para a literatura gótica. Cem anos depois, no século XIX, começaram a aparecer nomes como o escritor norte-americano Edgar Allan Poe.

O desenvolvimento tecnológico não impediu que a literatura de terror adentrasse os séculos XX e XXI, com enorme vigor. Atualmente, o cinema tem sido um dos principais veículos de disseminação das histórias de horror. Nos Estados Unidos, o escritor Stephen King tem tido várias de suas obras adaptadas para o cinema. Na Ásia, assiste-se ao recente boom no cine de horror, que tem migrado para os games.

Como escreveu H.P. Lovecraft, um dos mestres da literatura fantástica, em seu livro O Horror Sobrenatural em Literatura, “a emoção mais antiga da humanidade é o medo”. E essa emoção continua a estimular os que querem escrever e ler narrativas sobrenaturais em plena era da Internet e do MP3.

Não abra – Contos de Terror, lançamento em 10 de fevereiro de 2009, às 18h30, no Restaurante Carpe Diem (CLS 103). | exemplares à venda no site da Thesaurus Editora: www.thesaurus.com.br

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