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27/01/2009 - 09:46

BNDES aprova financiamento de R$ 392 milhões para Bioenergética produzir etanol e energia

Investimentos vão gerar 3.285 empregos diretos.

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 392 milhões para a Bioenergética Vale do Paracatu S/A (Bevap).

Os recursos serão destinados à construção de uma unidade industrial com capacidade de processamento de 3 milhões de toneladas por ano de cana-de-açúcar, a partir de 2010, voltada para a produção de etanol hidratado e cogeração de energia elétrica, em João Pinheiro (MG). A capacidade instalada de geração será de 80 Megawatts, dos quais 60 Megawatts serão comercializados e os 20 Megawatts restantes utilizados para consumo próprio.

Os investimentos vão gerar 3.285 empregos diretos e a empresa estima que para cada emprego direto serão gerados três indiretos.

O Banco participará com 60% do valor total do projeto, de R$ 653,6 milhões. Os recursos também serão utilizados na formação da lavoura de cana-de-açúcar e em investimentos sociais na comunidade local. Uma parcela do crédito, R$ 97 milhões, será repassada diretamente pelo BNDES e outra de R$ 295 milhões por intermédio de um consórcio de bancos liderados pelo Banco do Brasil.

Entre os méritos da operação está o fato de se tratar de um projeto greenfield, ou seja, uma nova usina. O foco, além de etanol, com plantio da cana irrigado e colheita mecanizada, será também energia elétrica, com produção de baixo custo. A mecanização extingue a queima da terra, evitando a emissão de poluentes.

O etanol será destinado ao mercado brasileiro. O empreendimento também contempla a formação de 26,6 mil hectares de lavoura necessários para o fornecimento de cana-de-açúcar. A previsão de prazo para implantação é de 18 meses, com previsão da primeira moagem em junho de 2009. O projeto será atrativo para as regiões envolvidas, pois além de privilegiar a interiorização do desenvolvimento urbano agrário, diminuirá a migração para os grandes centros e promoverá a descentralização de pólos mais desenvolvidos.

A Bevap foi constituída em abril de 2007, a partir do interesse de seus controladores, os acionistas do Grupo Rodovias Integradas do Oeste S/A (SPVIAS), em investir na produção de bioenergia de cana. A SPVIAS iniciou suas atividades em 2000 com a administração e exploração da malha rodoviária em São Paulo.

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