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15/03/2007 - 08:53

Setor de projetos deverá triplicar faturamento com o PAC

O setor de projetos, que fatura cerca de R$ 4 bilhões anuais, pode viver seu melhor momento após 25 anos de recessão setorial.

O presidente Lula destacou no dia 13 de março, na abertura da Feicon, em São Paulo, a importância do projeto para fazer deslanchar os investimentos do PAC. "Se, até a data marcada, não tiverem [Prefeituras e Estados] um projeto executivo pronto para licitar e começar a obra, transferiremos o recurso a outro projeto, a outro Estado, a outra cidade”, enfatizou Lula. Essa afirmação do presidente da República soma-se à feita pelo secretário de Planejamento e Investimentos do Ministério do Planejamento, Ariel Pares, em Brasília, no início de março, de que o setor de projetos poderá triplicar seu faturamento com a implementação do PAC.

Como o segmento de projetos de arquitetura e engenharia representa o elo inicial dos empreendimentos públicos e privados, pois é a base para a licitação de obras e, posteriormente, para sua execução, ele é fundamental para que um programa como o PAC seja bem-sucedido. Assim, as duas proposições – do presidente Lula e de Ariel Pares - estão sendo entendidas pelo setor de projetos como um desafio a ser enfrentado – para isso, já aconteceram duas reuniões, uma em São Paulo e outra em Brasília, com empresários da área, neste início de março.

Depois de passar cerca de 25 anos padecendo da falta de investimento em infra-estrutura e do constante desmonte de equipes técnicas, o setor de projetos está preparado para atender às demandas anunciadas pelo presidente Lula, que foi enfático ao afirmar que os recursos para projetos executivos serão contínuos e não haverá contingenciamentos. “O Sinaenco está mobilizando o setor e garante que em 2008 será possível que as licitações de obras sejam feitas, porque os projetos executivos já terão sido elaborados”, explicou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), José Roberto Bernasconi em reunião com o presidente da República, após a abertura da Feicon.

Segundo o presidente Lula, o governo não quer ficar com dinheiro em caixa, de forma a “engordar” o superávit primário no final do ano. “Se até tal data não cumprir, o dinheiro será deslocado para outro lugar que tenha projeto pronto, porque quando a gente disponibiliza dinheiro, nós queremos gastar cada centavo. Nós estamos cansados de ver, nos últimos 30 anos, ser anunciado dinheiro e, no final do ano, o dinheiro anunciado volta para o Tesouro porque as prefeituras não tinham projetos, porque não estavam preparadas para construir a obra”, reiterou.

Bernasconi ressaltou que o PAC está no caminho certo quando aposta num maior crescimento do país, em torno de 7%. Porém, afirma que, caso o Brasil mantenha os níveis atuais de crescimento, o país terá em 2022 um PIB per capita apenas equivalente ao que o Chile, por exemplo, possui hoje.

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