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29/01/2009 - 08:59

No Brasil, amazona internacional se encanta com Cavalos Lusitanos


Imke Bartels, uma das melhores atletas de Adestramento da atualidade, esteve no sul da Bahia visitando o Haras Vale da Raposa, onde selecionou animais para competir no circuito europeu.

A amazona holandesa Imke Schellekens-Bartels, medalhista de prata na disputa por equipes do Adestramento Clássico nos Jogos Olímpicos de Pequim, campeã holandesa em 2006 e figura de destaque no cenário hípico internacional, esteve no Brasil, em Santa Cruz de Cabrália (BA), em visita ao Haras Vale da Raposa, entre os dias 18 e 21 de janeiro.

A ideia da visita da atleta de 31 anos ao criatório de Bennett e Heitor Nisencwajg, pai e filho que selecionam Lusitanos há quase 13 anos, surgiu em uma clínica ministrada por Imke, há dois anos, em Itu (SP), na Coudelaria Rocas do Vouga. Só agora surgiu a oportunidade de a amazona voltar ao Brasil e, acompanhada do marido, Joep Schellekens, conferir de perto a criação do Vale da Raposa. Além do garanhão-chefe do haras, Sedutor da Raposa, que a holandesa já havia conhecido e gostado muito em Itu, Imke avaliou e aprovou outros três animais: Zephiro, Zunido e Beduíno.

“Ela se demonstrou agradavelmente surpresa com os animais, chamando-os de ‘Lusitanos modernos’, graças à força e movimentação excelente nos posteriores. Avaliou a capacidade de reunião do PSL bastante superior à apresentada por cavalos warmblood (equinos de hipismo, de sangue quente)”, explica Bennett Nisencwajg. Em abril, dois dos quatro animais escolhidos seguirão para treinamento no Velho Continente.

“O Lusitano ainda é pouco utilizado no mundo do Adestramento, principalmente no maior reduto da equitação clássica: a Europa. Queremos ajudar a consolidar o Lusitano como um animal de alto padrão na modalidade, para provas de Grande Prêmio e mostrar toda a qualidade e docilidade da raça naquele continente”, finaliza Bennett.

Além do Vale da Raposa, o Haras Villa do Retiro, as Fazendas Interagro e Santa Izabel, e as coudelarias Rocas do Vouga e Ilha Verde têm ou já enviaram animais para preparação na Europa, berço do Adestramento Clássico. Aos poucos, graças a investimentos pesados e seleção criteriosa, o Puro Sangue Lusitano criado no Brasil tem se consolidado e avançado no cenário do esporte equestre internacional como uma excelente opção para atletas amadores e profissionais de ponta.

Perfil do Puro Sangue Lusitano no Brasil e a ABPSL - O Puro Sangue Lusitano está no Brasil desde a época do descobrimento, mas foi a partir de 1975, com a fundação da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL), que sua criação tornou-se extensiva.

Atualmente, o Brasil possui mais de dez mil Cavalos Lusitanos registrados, uma das maiores tropas de todo mundo. Mas não é só na quantidade que os números impressionam: todos os anos, centenas de exemplares da raça são exportados para países como Estados Unidos, México, Portugal, Alemanha, Canadá, Austrália, Colômbia, entre outros. Este fato evidencia o alto padrão da criação nacional de cavalos Puro Sangue Lusitano, muitos usados nas provas de Adestramento Clássico ― onde a raça garantiu uma medalha de bronze no Pan Rio 2007, sendo a segunda em número de inscrições nas Olimpíadas de Pequim ― e Equitação de Trabalho ― modalidade na qual é a atual campeã mundial, por Portugal. [Foto: Imke Bartels montando o jovem Zunido da Raposa, de apenas cinco anos: conjunto deve aperfeiçoar sintonia na Holanda].

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