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29/01/2009 - 09:34

Pedofilia: crime primitivo que surge com grande incidência na atualidade

Para muitos, a palavra pedofilia e o crime de abuso sexual contra crianças e adolescentes parece ser uma novidade entre as civilizações humanas, no entanto, essa expressão e prática abusiva datam de tempos bem remotos. A palavra tem origem no idioma grego paidóphilos, com o significado de “pai do filho” ou “amigo da criança”. Conforme a literalidade do termo, a pedofilia deveria ser apenas um sentimento de amizade entre um adulto e uma criança em formação.

Na prática, os pedófilos têm nas crianças o objeto de seu desejo sexual, fonte de prazeres e abusos sexuais. Abre-se um parêntese, para destacar que o abuso contra a criança vem sendo praticado milenarmente, e, ás vezes, fazia parte da cultura à época.

Registre-se nesse sentido, a narrativa histórico-bíblica inscrita no livro de 2 Crônicas 28.3: Também queimou incenso no vale do filho de Hinom, e queimou os seus filhos, conforme as abominações dos gentios que o Senhor tinha desterrado de diante dos filhos de Israel. Como também, em 2 Reis 21.6: “E até fez passar a seu filho pelo fogo, e adivinhava pelas nuvens, e era agoureiro, e instituiu adivinhos e feiticeiros, e prosseguiu em fazer mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira”.

Os textos em relevo registram algumas das arbitrariedades que foram cometidas pelos reis de Judá e Jerusalém, Acaz e Manassés, respectivamente, contra seus próprios filhos. Destaca-se, que essa prática cultural, religiosa e nefasta, era apresentada as divindades reverenciadas pelos povos pagãos. Cumpre destacar que nos dias atuais, muitas crianças desaparecem misteriosamente, muitas vezes podem ter sido vitimas de “feiticeiros” para a realização de rituais religiosos e satânicos. Principalmente no dia 31 de outubro, comemorado mundialmente como o dia de halloween, isto é, dias das bruxas.

No entanto, o crime de pedofilia diretamente ligado ao abuso sexual contra a criança, tem-se apresentado com grande incidência em nossa sociedade. Vale frisar que em alguns países europeus e em determinados estados americanos, há um crescimento vertiginoso da pedofilia associado ao universo homossexual. No Canadá, o movimento gay exige a diminuição da idade sexual para menores e a descriminalização da relação sexual entre adultos e adolescentes, cujas faixas etárias são quase infantis. Na Holanda, um partido pedófilo, declaradamente homossexual, além de exigir a legalização das relações “homoeróticas” entre adultos e crianças, conta com a oficialização de sexo com animais.

Nota-se que o assunto é mais grave do que se apresenta. E o abuso apresentado atualmente, vai muito além de meros contatos e pornografias virtuais, tomando proporções gigantescas. Não se tem uma fórmula para a identificação da pessoa com tendência a pedofilia, mas especialistas no assunto, traçam algumas características do perfil dessas pessoas, que podem dar o sinal de alerta para os pais; vejamos algumas:

Geralmente o pedófilo é do sexo masculino e tem mais de 30 anos de idade. Possui poucos amigos na faixa etária dele, talvez apenas um. Se casado, a relação é fundada no companheirismo, com poucas ou quase nenhuma relação sexual. Ele é fascinado por atividades de criança. Sempre descreve as crianças como puras e angelicais, mas, na maioria das vezes, é impróprio e exagerado. Busca envolver-se com entretenimentos de criança, como colecionar brinquedos e caros populares. Os pedófilos procuram trabalhar em atividades que envolvam contato diário com crianças, como professor, recreador infantil, escolinhas de futebol etc. Ele seleciona e procura por crianças tímidas, vergonhosas, pobres ou com poucos privilégios familiares e sociais. Ele as alicia com atenção, presentes, viagens ou passeios para lugares desejáveis como parques de diversões, praia, cinema e outros. Sendo assim, fica aqui um alerta para a sociedade, na esperança de se tentar evitar o aumento da ação delituosa e cruel desses maníacos sexuais.

. Por: Eduardo Veronese da Silva, Graduado em Educação Física – UFES, Bacharel em Direito – FABAVI/ES, Instrutor do Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD, Subtenente da PMES. | Contato: (27) 9863.9443 ou (27) 3380-2730 | Email: [email protected]

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