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15/03/2007 - 09:13

Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus acredita haver equívoco nos pontos de vista sobre a importação de pneus usados

A Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) contesta as afirmações em torno da vitória preliminar da União Européia na OMC de que os países desenvolvidos querem transferir lixo para o Brasil. Para a ABR esta é uma discussão puramente econômica, já que o Brasil conta com uma legislação ambiental das mais modernas e rigorosas do mundo, a Resolução 258 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de 1999, cuja iniciativa e colaboração técnica foi dos próprios reformadores. A resolução considera que tanto os fabricantes de pneus novos quanto os importadores são responsáveis pela conservação do meio ambiente. A medida vincula a fabricação no país e a importação de qualquer tipo de pneu ao equivalente a 1,25 de pneus destruídos ou reciclados de forma ambientalmente adequada.

A ABR apóia o projeto de lei em tramitação no Senado que autoriza a importação de pneus usados para virarem matéria-prima nos processos de reforma de pneus – recauchutagem e remoldagem. A idéia corrente de que os reformadores importam pneus inservíveis, que vão virar lixo no Brasil, não faz sentido! As compras de pneus usados feitas no exterior atendem a critérios técnicos, que levam em conta especificações de medida e qualidade, uma vez que seu reaproveitamento é essencial para alimentar a indústria de reformados com essa matéria-prima. Isto é feito porque não existe volume suficiente de pneus usados no país em condição de ser reaproveitados. Se houvesse, os reformadores aproveitariam essas carcaças. Não organizariam toda uma complexa e cara rede logística de importação.

A Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) afirma que a performance dos pneus reformados não atinge a metade da vida útil registrada pelos novos. Isso é uma inverdade absoluta, que pode ser comprovada pelos resultados de testes específicos de condições de rodagem, que asseguram desempenhos equivalentes para produtos novos e reformados. Se a Anip quer provas, basta consultar os maiores frotistas, inclusive clientes deles, e questionar a verdade. Com essa falácia, a entidade está depondo contra ela mesma, já que a própria indústria de pneus novos, também fabrica produtos para reforma de pneus.

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