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15/03/2007 - 09:13

Governador de São Paulo quer parcelamento de IPVA em dez vezes

O governador do estado de São Paulo, José Serra, do PSDB, estuda a possibilidade de implantar o parcelamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em dez vezes.

De acordo com o secretário do Trabalho Afif Domingos, o objetivo desta medida é melhorar para o bolso do consumidor, ele alega que a concentração de apenas três parcelas no início do ano atrapalha a vida do cidadão, em um período em que muitos precisam pagar matrícula e materiais escolares, o que provoca inadimplência prejudicando a todos.

Para o consultor Financeiro e presidente da Boriola Consultoria, Dr. Cláudio Boriola, esta medida tende a não dar bons resultados, uma vez que contas parceladas acabam gerando ainda mais o endividamento: “Deixar contas acumuladas para meses seguintes é um grave problema. Muitos brasileiros não têm o hábito de planejar seus gastos, isso faz com que o consumo desnecessário atrapalhe o seu orçamento. Contas acumuladas acabam se transformando em “bolas de neve”, ou seja, o cidadão acaba perdendo o controle e entrando na lista dos inadimplentes”, explica.

Segundo o especialista, o ideal é planejar as finanças e procurar sempre efetuar pagamentos a vista para não complicar o orçamento doméstico: “O brasileiro precisa criar em casa o hábito de planejar o seu ganho, ou seja, gastar apenas dentro do permitido. Feito esse planejamento, evitar os gastos desnecessários, dar preferência apenas as contas fixas e essenciais tais como: aluguel, água, luz, telefone, condomínio etc. Com a reservinha, aplicar o dinheiro para eventuais pagamentos como o IPVA. Se durante o ano todo for economizado dinheiro, e mais o valor do 13º salário, o pagamento do tal imposto deve ser quitado de forma a vista afim de evitar acúmulo de juros, garantindo assim uma vida financeira equilibrada”, orienta Boriola.

O pagamento do IPVA é obrigatório para os proprietários de veículos automotores. Em alguns Estados, veículos com mais de dez anos estão isentos do imposto. Já em algumas localidades a idade para isenção é de 15 anos.

Por ser um imposto estadual, a alíquota não é a mesma em todo o país, podendo variar de 1% a 5% do valor do veículo. Do total arrecadado, o Estado fica com 50% do imposto e 50% são repassados ao município onde o carro está licenciado. O valor arrecadado é utilizado para ajudar nas despesas com saúde, educação, segurança e outros serviços públicos.

Para o consultor Financeiro, o Poder Público precisa investir melhor o dinheiro arrecadado. “Se os impostos cobrados no País servem para ajudar nas despesas dos serviços oferecidos a população, por que não vemos qualidade? É preciso mais rigor na hora de aplicar o dinheiro, uma vez que a nossa saúde pública está precária, a educação fraquíssima e a segurança falida!”, conclui. | Por: Fabrício Andrade/Boriola Consultoria

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