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31/01/2009 - 09:54

"Recuperação da economia se inicia no segundo semestre"

Gerente executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria(CNI), Flávio Castelo Branco, avaliou cenário econômico na reunião de diretoria da FIESC no dia 30 de janeiro (sexta-feira).

Florianópolis - Para o gerente executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, o momento mais crítico da crise econômica para o Brasil é o de transição entre o final de 2008 e o primeiro trimestre de 2009. Em palestra realizada na Federação das Indústrias (FIESC), nesta sexta-feira, o economista disse que as estatísticas como as de emprego para os meses de janeiro e fevereiro ainda devem mostrar dificuldades, mas parte dos setores iniciarão a recuperação entre o segundo e o terceiro trimestre de 2009.

"Segmentos mais dependentes da economia mundial, como os ligados a commodities minerais, ou produtos como siderurgia, papel e celulose tendem a sentir mais a crise. Os mais dependentes de crédito, como o automotivo, também. Mas aqueles setores mais voltados ao mercado doméstico já devem apresentar melhoria entre o segundo e o terceiro trimestre. Por isso, espero que, na média, a retomada da economia inicie no segundo semestre", disse Castelo Branco. Embora hoje a conjuntura não esteja favorável, ele ressalta que o Brasil deve ter um período mais curto de dificuldades do que as economias de países como os Estados Unidos ou os europeus.

O presidente em exercício da FIESC, Glauco José Côrte, lembrou que, embora o Índice de Confiança do Empresário Industrial da FIESC esteja no nível mais baixo de sua série histórica, a avaliação negativa se refere principalmente ao cenário atual. "As expectativas dos industriais quanto às condições futuras da economia são mais favoráveis e isso é importante para a retomada", disse.

O diretor-primeiro secretário da FIESC, Vicente Donini, chamou atenção para a necessidade de os empresários estarem atentos ao cenário econômico, mas salientou que não se deve deixar o pessimismo agravar ainda mais a situação. "Não podemos ser os discípulos da crise. Embora os empresários relatem sua apreensão, praticamente todos eles dizem que a situação de suas empresas e negócios está melhor do que o retratado pelo noticiário", afirmou. "Não podemos perder a confiança, especialmente no mercado interno", acrescentou.

Castelo Branco e diversos dos industriais presentes na FIESC ressaltaram a importância de retomar a agenda paralisada das reformas, como a tributária, a política, a trabalhista e de regulação. Para eles, isso é fundamental para que o País possa ser competitivo na retomada do crescimento da economia mundial, após a crise.

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