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31/01/2009 - 10:01

Apesar da crise, credibilidade das empresas cresce no Brasil, de acordo com o Estudo de Confiança da Edelman

Pesquisa mostra que, na contramão dos países desenvolvidos, os brasileiros acreditam mais nas empresas .

Mesmo com a crise econômica que teve início no segundo semestre do ano passado, a confiança dos brasileiros nas empresas cresceu (2009: 67%; 2008: 61%) e ocupou o primeiro lugar entre as instituições, seguida por ONGs (62%), mídia (60%) e Governo (43%), de acordo com o décimo Estudo de Confiança da Edelman (Edelman Annual Trust Barometer). O Brasil é o terceiro país com o maior índice de credibilidade nas corporações, atrás apenas da Índia e do México (71%). A pesquisa foi realizada após a eleição de Barack Obama, entre novembro e dezembro de 2008, em 20 países*, nos cinco continentes, com 4.475 líderes de opinião, entre 25 e 64 anos.

O estudo indica ainda que a credibilidade nas companhias é maior nas economias emergentes do que nas desenvolvidas: as nações do BRIC (63%) confiam mais nas empresas do que nas outras instituições, assim como países da Ásia-Pacífico (57%); e a América Latina (69%) também apresenta um alto índice de confiança nas corporações. Já a América do Norte (37%) e a União Européia (43%) apresentam índices menores de confiança nas empresas.

Ainda que atrás de outras instituições, a credibilidade depositada pelos brasileiros em seu Governo (43%) dobrou em relação ao estudo de 2008 (22%), e é maior do que em países desenvolvidos, como Estados Unidos (30%) e França (34%).

A seguir estão alguns resultados da pesquisa: Os brasileiros acreditam que o Governo é um dos principais responsáveis por solucionar questões globais, como acesso à saúde (55%), crise financeira e de crédito (49%), custos com energia (35%) e aquecimento global (23%).

Mas as empresas também têm papel fundamental na solução destas questões: o Brasil (81%), assim como Indonésia (82%) e México (86%), acredita que as corporações têm de criar parcerias com Governos e grupos de interesse para resolver os assuntos globais. Apenas o Japão aposta que as empresas devem atuar nessas questões, independente de parceria com outras instituições.

O Brasil (72%) - assim como a maioria dos outros países entrevistados, à exceção da Coréia do Sul (35%) - acredita que o governo deve intervir na atividade dos bancos e do setor financeiro, impondo regulamentações e limites à área.

Nas verticais de indústria, o Brasil continua apostando no setor de tecnologia (80%), seguido pelo automotivo (78%) e biotecnologia e energia (73%). O setor bancário, que em 2008 possuía o menor índice de credibilidade para os brasileiros, este ano teve um aumento significativo (2009: 58%; 2008:

52%). Para acreditar em uma notícia específica sobre uma empresa, os brasileiros precisam ouvi-la duas (31%) ou três (30%) vezes; A maioria dos entrevistados no mundo, de três (35%) a quatro/cinco (25%) vezes.

O que mais influencia a reputação de uma empresa para os brasileiros é o quão bem ela trata seus funcionários (98%), a qualidade dos produtos e serviços (97%) e a capacidade de criar e manter empregos, assim como o compromisso com a proteção do meio ambiente (96%). Juntamente com o Brasil, Canadá e boa parte dos países europeus, como Reino Unido, Alemanha, França, Suécia, destacaram o tratamento aos funcionários como prioridade.

Quando os brasileiros acreditam em uma empresa eles continuam comprando seus produtos e serviços (88%) e recomendando para outras pessoas (82%) - conduta observada na pesquisa do ano passado. Mas quando não acreditam: não compram os produtos e serviços (76%) e falam mal para outras pessoas (67%), confirmando o comportamento exigente dos brasileiros.

Uma entrevista ou um discurso ao vivo (57%), concedido por um executivo sênior, são as fontes mais confiáveis de informação para os brasileiros, seguidos pela opinião de analistas (50%), conversa com amigos e pares (45%) e artigos em jornais (44%).

A credibilidade em quase todos os porta-vozes diminuiu no mundo; acadêmicos e especialistas da indústria são os mais confiáveis (62%); No Brasil, “pessoas como eu” (67%) continuam liderando esse ranking, seguidas por acadêmicos e especialistas da indústria (59%) e analistas financeiros ou de mercado (45%).

Os brasileiros confiam bastante nas empresas alemãs (81%) canadenses (78%) e do Reino Unido e da França (77%). No mundo, as corporações suecas (72%) são as que apresentam maior credibilidade, seguidas pelas alemãs (71%) e Canadenses (71%).

Perfil do Estudo Anual de Confiança da Edelman - O Estudo Anual de Confiança da Edelman (Edelman Annual Trust Barometer) 2009 é a décima pesquisa de credibilidade e confiança realizada pela empresa. O estudo, produzido pela StrategyOne, entrevistou via telefone, por 30 minutos, 4.475 líderes de opinião em 20 países: 500 nos Estados Unidos; 2000 na Europa (Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Polônia, Irlanda, Rússia); 375 na China, 200 no Canadá, Japão, Índia, México, Brasil, Coréia do Sul, Austrália e Indonésia. Todas as entrevistas foram conduzidas entre novembro e dezembro de 2008. A abrangência da faixa etária aumentou, inclusive para o Brasil: os entrevistados têm entre 25 e 64 anos, possuem formação superior, fazem parte dos 25% da população de seus países com maior renda familiar e apresentam interesse significativo em assuntos relacionados à mídia, economia e política.

Perfil da Edelman - A Edelman é a maior agência de Relações Públicas independente do mundo, com 3.200 funcionários, em 53 escritórios. Em 2008, foi eleita “Agência do Ano” pela PRWeek e empresa top-10 pela Advertising Age "2007 Agency A-List" - a primeira e única agência de RP a receber esse reconhecimento. Richard Edelman, CEO da empresa, foi congratulado como “Executivo do Ano”, em 2007, pela Advertising Age e pela PR Week. A PR Week também nomeou a Edelman como “Agência do Ano” em 2006 e premiou a empresa com a “Escolha do Editor”.| Site www.edelman.com.br

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