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04/02/2009 - 09:35

Prédios Públicos no Rio de Janeiro adotam lei para diminuir consumo de energia elétrica

‘Lei que regulamente o uso de aquecedores solares deve impulsionar mercado no país’.

O Rio de Janeiro é a mais nova capital brasileira a adotar medidas para fomentar o uso de aquecedores solares no país, com a finalidade de economizar energia elétrica. A nova lei prevê que prédios públicos passem a utilizar energia solar para o aquecimento de água. A medida faz parte do Programa Estadual de Eficiência Energética instituído por decreto pelo governador Sérgio Cabral e está em vigor desde janeiro de 2009. Já se adequaram aos padrões exigidos pela nova lei os seguintes órgãos públicos cariocas: Escola Naval, Hospital Geral de Bonsucesso, Faculdade das Forças Armadas (Unifa) e o Parque Aquático do Maracanã.

Para os fabricantes de aquecedores solares, as mudanças nas leis nas grandes cidades dos Estados do Sudeste alavancam o setor, já que uma das maiores fatias do mercado de aquecedores está na região. A Tuma Industrial - empresa especializada na fabricação de aquecedores solares, uma das líderes do segmento, espera elevar o volume de negócios realizados em 2009, em 20%. A intenção também é investir cerca de US$ 10 milhões na linha de produção dentro de cinco anos, tendo já iniciado tais investimentos em 2007, seguindo uma média de 2 milhões por ano, completando o total até o final de 2012. Com este número, espera-se incrementar a capacidade produtiva em pelo menos dez vezes durante o período de 2010 a 2014. Para a empresa, o Rio de Janeiro ainda utiliza relativamente pouco o Aquecedor Solar, mas leis de incentivo têm surgido em algumas cidades fluminenses e isso, tal qual está acontecendo em São Paulo, deve alavancar o mercado em médio prazo.

O mercado de aquecedores solares no Brasil está em pleno desenvolvimento, apresentando significativo crescimento nos últimos anos, principalmente pela profusão de leis que estão sendo aprovadas e obrigam o uso de aquecedores solares em residências com mais de quatro banheiros e comércios que utilizam grande volume de água quente. O impacto dessas mudanças na construção civil é um dos principais fatores que levam a Tuma Industrial a fazer boas previsões.

Atualmente, já são 24 cidades brasileiras que obrigam o uso de aquecedores solares. Entre as mais recentes, além do Rio de Janeiro, estão Jundiaí, Ribeirão Pires e Marília, todas no interior do Estado de São Paulo, além da própria capital.

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