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05/02/2009 - 10:52

Transpetro diz que articulações para subir preço do aço podem levar a importar o produto

Rio de Janeiro - A Transpetro, subsidiária da Petrobras, repudiou o que chamou de “articulações” que estariam sendo feitas pela Usiminas para impor preços mais altos do que os praticados por produtores internacionais na venda de aço para a construção de seus navios e, com isso, “ameaçar a sobrevivência da nascente indústria naval brasileira”.

De acordo com a nota divulgada no dia 4 de fevereiro (quarta-feira), pela empresa, a Transpetro reafirma sua posição de buscar menores custos para o aço “estejam onde estiverem”. O aço representa cerca de um terço no custo final de um navio.

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), do qual a Usiminas faz parte, alegou que a decisão da Transpetro de importar aço da China prejudica a indústria nacional e a geração de empregos no Brasil.

A Transpetro negou que tenha ocorrido, nas primeiras licitações do Programa de Modernização da Frota (Promef), favorecimento a qualquer país na aquisição de aço para viabilizar a construção de navios da estatal. O objetivo, segundo a empresa, foi garantir menores custos. O Promef envolve a construção de 49 navios.

A empresa esclareceu que, na quarta licitação realizada no dia 15 de janeiro deste ano, a Transpetro esclareceu que o preço ofertado pela Usiminas ficou 60% acima da melhor oferta. “Como os preços ofertados em janeiro alcançaram um patamar competitivo, a Transpetro optou por aumentar a encomenda de 18 mil para 42 mil toneladas, de acordo com solicitação do estaleiro Atlântico Sul, destino final do aço”, diz a nota.

Ainda segundo a subsidiária da Petrobras, a Usiminas, ao ser convidada a oferecer sua melhor oferta, aceitou reduzir o preço do aço, mas somente para um lote de 18 mil toneladas, recusando-se a fornecer mais 6 mil toneladas de aço de acordo com a cotação internacional.

A Transpetro acredita que a cada negociação por um preço justo para o aço necessário à construção de seus navios, ela contribui para ampliar as oportunidades da indústria naval, “gerando mais empregos e mais riqueza para o Brasil”. | Alana Gandra/ABr

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