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05/02/2009 - 11:11

Vendas da indústria de SC caem em dezembro, mas fecham 2008 com alta

Faturamento do setor foi 7,06% maior do que em 2007, apesar da redução registrada no último mês do ano.

Florianópolis - As vendas da indústria catarinense fecharam o ano de 2008 com alta de 7,06% em relação ao ano anterior, apesar da redução de 6,2% na comparação do desempenho de dezembro com o do mês anterior. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias (FIESC) nesta terça-feira (3).

Os números positivos do ano foram puxados principalmente pelas vendas da indústria que fornece para fabricantes de veículos (17,2%), alimentos e bebidas (15,4%) e material eletrônico e de comunicação (12,4%). De outro lado, puxaram as estatísticas para baixo as vendas das indústrias de madeira (-27,2%), móveis (-10,9%), produtos químicos (-14%) e de cristais e vidro (-14%).

Embora a comparação das vendas de dezembro com novembro de 2008 mostre queda, o desempenho no último mês de 2008 foi um pouco melhor do que o de dezembro de 2007 com pequena alta de 0,4%. "A queda observada na comparação com novembro é normal e se repete todo ano, devido à conclusão das vendas que a indústria faz parte o setor do comércio todo final de ano, resultando na redução do ritmo de atividade. O fato de não termos registrado queda das vendas na comparação com dezembro de 2007 não deixa de ser um dado relevante, em meio às estatísticas desfavoráveis que estão sendo divulgadas sobre a economia no momento", avalia o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma.

Outro dado positivo de 2008 está na renda dos trabalhadores da indústria catarinense. A remuneração (massa salarial real) registrou elevação de 4,8%.

Contudo, o uso da capacidade instalada registrou pequena queda (0,3%) com percentual médio ocupado de 83,4%. A ociosidade variou bastante de um segmento industrial para outro, conforme as particularidades vividas por cada um deles. Enquanto as indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos ou as de alimentos e bebidas superaram os 90% de sua capacidade de produção, segmentos como os de confecção, madeira e artigos de plástico ficaram abaixo de 80%.

O outro dado negativo nos indicadores industriais da indústria catarinense foi o das horas trabalhadas na produção, que caiu 1,67% em 2008.

Para Quaresma, os dados do final de 2008 confirmam a desaceleração que já era sentida pelo setor. "Os números dos próximos meses ainda tendem a refletir o ajuste que o setor está sendo obrigado a realizar neste momento em função da mudança da conjuntura econômica. No nosso estado alguns setores, como os ligados à cadeia automotiva, por exemplo, sentem mais o impacto, mas nossa expectativa é que a situação comece se reverter no segundo semestre", afirma.

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