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17/03/2007 - 08:59

Alta tecnologia garante grande avanço na realização de transplantes

A reabilitação de perdas dentais através de implantes odontológicos é uma modalidade de tratamento moderna que atinge excepcionais resultados. Técnicas refinadas, materiais avançados e o treinamento meticuloso do profissional são fatores imprescindíveis, mas não dispensam papel fundamental para que os objetivos possam ser atingidos e mantidos: o do paciente.

Para isso, o cirurgião dentista, Marsel Ernandes, desenvolve em seu consultório técnicas que visam dar ao paciente maior segurança e a garantia de um excelente resultado no tratamento. “É importantíssimo que todas as informações relacionadas ao tratamento sejam amplamente discutidas e esclarecidas, permitindo que o paciente, consciente de todos os aspectos, participe de todos os passos necessários ao êxito do tratamento. O implante odontológico é uma estrutura que se instala em nossa boca, no osso da mandíbula ou maxila, com o objetivo de substituir uma ou mais raízes dentais que se perderam. Ao contrário do que alguns imaginam, um implante não é um dente artificial completo, mas sim, sua raiz. Sobre ele, ou eles, deverá ser confeccionada uma prótese dental (como um jaqueta ou ponte), cujo alicerce será constituído por um ou mais implantes”, comenta Ernandes.

O tratamento completo envolve, portanto duas etapas distintas: a etapa cirúrgica, onde são instalados os implantes, e a etapa protética, quando é elaborada a prótese. “Os implantes orais são feitos de materiais chamados "bio-compatíveis", ou seja, que podem permanecer dentro do corpo sem nenhuma reação indesejável, inclusive a rejeição, que nunca ocorre junto a esses materiais. Na odontologia, a grande maioria dos implantes é confeccionada em um metal chamado titânio, que imo grau de “bio-compatibilidade” com o organismo humano. Uma vez instalados no organismo os implantes passam a ser biologicamente "integrados" ao nosso corpo, após uma série de etapas biológicas. O tempo necessário pode variar, dependendo de diversos fatores, mas demora uma média de dois a quatro meses na mandíbula (dentes inferiores) e quatro a seis meses na maxila (dentes superiores)”, explica o especialista.

Segundo Marsel, durante esse período os implantes permanecem dentro do osso protegidos de cargas ou movimentações, sendo “ativados” quando o ciclo biológico de integração se completa. Nesta etapa, eles recebem um segundo componente, sendo então preparados para receber e sustentar a prótese dental. No período em que se espera a integração, utiliza-se uma prótese provisória, que não estará apoiada nos implantes, e sim em outros dentes ou mesmo na gengiva. “As técnicas de instalação de implantes orais, apesar de serem minuciosas e precisas, são sempre muito delicadas, Por isso, são realizadas sob anestesia local na grande maioria dos casos, sem representar maiores sofrimentos para o paciente. O pós-operatório, na imensa maioria das vezes, é também muito favorável, sem qualquer processo doloroso que não seja facilmente combatido através de analgésicos ou outras medicações comuns”.

Segundo o especialista, o implante deve permanecer durante um determinado período de tempo à espera da completa integração ao organismo. Além de não poder receber cargas diretas ou movimentações, podem ocorrer algumas recomendações de cuidados específicos para certos casos. Por isso, os pacientes devem retornar para consultas de acompanhamento e avaliação durante todo este período, conforme a recomendação do profissional que o estará atendendo.

Além da participação que o paciente deverá ter em toda a duração do tratamento, atendendo às recomendações do seu dentista, é extremamente importante que ele se conscientize de seu papel na manutenção do implante, que passa a fazer parte de seu próprio corpo. Marsel Ernandes dá algumas dicas: “A sobrevida eficiente e saudável de qualquer implante depende diretamente do paciente e seus cuidados com: manutenção de perfeita higiene bucal; evitarem cargas mastigatórias em excesso; visitas semestrais para o acompanhamento do implante pelo dentista”.

Para o cirurgião, um tratamento bem realizado, sob a cooperação do paciente durante e após sua conclusão, oferece índices de sucesso superiores a 90%, proporcionando uma imensa melhora na qualidade de vida para pacientes que tenham perdido muitos ou todos os dentes, e uma notável forma de reabilitação daqueles que tenham perdido um ou poucos elementos.

“Apesar do grande avanço da ciência implantológica, não se consegue atingir, até o presente momento, um índice de 100% de sucesso em todos os casos. Mas, independemente do êxito destes procedimentos, pode-se afirmar que os riscos decorrentes de um insucesso implantológico limitam-se, em geral, a fenômenos biológicos pouco severos – inflamação local, sensibilidade moderada, (sangramento etc), desde que sejam prontamente identificados e devidamente tratados não colocando a saúde do paciente sob risco. Daí a grande importância do acompanhamento determinado pelo profissional”, explica.

Os implantes odontológicos representam um tratamento de grande confiabilidade, dependendo não somente da competência e da capacidade dos profissionais que o realizam, mas, particularmente da participação do paciente em cada etapa de seu próprio tratamento e por toda sua vida, mantendo os cuidados necessários para a sobrevida saudável de seus implantes e dentes.

*Marsel Ernandes - Graduado em odontologia pela Universidade de São Paulo – USP – Bauru. Atua na área de odontologia estética, prótese e implante dental | www.marsel-odonto.com.br | Por: Boriola Consultoria

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