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11/02/2009 - 08:58

Sinaval identifica oportunidades para fornecimento local de navipeças


Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval

O Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) – criou o Comitê de Navipeças, em outubro de 2008, e na reunião de 11 de fevereiro de 2008 (quarta-feira), na Transpetro, fará uma primeira apresentação do documento que servirá para debater com empresas locais fornecimentos para a construção de 214 navios, até 20015, incluindo os primeiros 26 petroleiros encomendados pela Transpetro, que representam cerca de US$ 5 bilhões de dólares em aço naval e navipeças. O objetivo é estimular ao máximo o fornecimento local.

O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, destaca que a orientação da Transpetro aos estaleiros é de aumentar, onde for possível a participação do conteúdo nacional. No entanto, diversos fornecimentos dependem a criação de um maior volume de demanda que justifique a fabricação local”.

O vice-presidente do Sinaval, Franco Papini, que lidera o Comitê de Navipeças, acrescenta que no levantamento realizado diversos novos segmentos apresentaram potencial de fornecimento de local. “A indústria de construção brasileira depende dos fornecedores locais de navipeças para ser competitiva. Essa capacidade de fornecimento está em processo de ser reconstruída, da mesma forma que os estaleiros atravessaram um processo de recuperação desde 1999”,

Franco Papini, informa que o quadro de encomendas é estimado em 214 navios, para entrega até 2015, que representam compras avaliadas em US$ 5 bilhões.


Navipeças: compras estimadas....... ….Total = US$ 5 bilhões

A – estrutura............................................ …........US$ 1.670 milhões

B – máquinas........................................... …........US$ 2.245 milhões

C – redes e tubulações......................................... US$ 320 milhões

D – eletricidade.................................................... US$ 271 milhões

E – acessórios de casco......................... …...........US$ 140 milhões

F – acabamento.................................................... US$ 140 milhões

G – tratamento e pintura....................................... US$ 223 milhões

Itens como motores de propulsão e auxiliares, sistemas de comando e automação, deverão ser importados por que a escala de demanda não justificará sua produção local. “No decorrer da construção esperamos ir substituindo itens importados por fornecimentos locais, com criação de condições competitivas com a indústria de navipeças. Este será o objetivo do trabalho do Comitê de Navipeças do SINAVAL”, destaca Franco Papini.


Quadro de encomendas analisado pelo Sinaval:

Construções até 2015 (não incluem petroleiros do Promef II)

Tipo...........................Porte...................................Quantidade

Suezmax..................159.000 TPB.............................14

Aframax...................110.000 TPB..............................8

Panamás.....................72.000 TPB..............................4

Produtos.................30 / 47.000 TPB..........................18

Gaseiros....................4 / 12.000 m3.............................7

PSV...........................2 / 4.500 t ….............................64

AHTS.....................15 / 21.000 t................................64

OSRV............................ND........................................18

Porta-contêineres.........2.700 TEUs............................ 5

VLCC (exportação).......307.000 TPB.........................2

Produtos (export.) …......47.000 TPB..........................2

Panamax (export.) …......70.000 TPB.........................8

Total..........................................................................214 navios

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