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12/02/2009 - 09:40

Os benefícios de assistência à saúde e os impactos da crise financeira global

A Watson Wyatt apresenta os resultados da 3ª edição da sua Pesquisa sobre Benefícios de Assistência à Saúde visando esclarecer as evoluções ocorridas no mercado, bem como orientar as empresas sobre as melhores práticas e tendências. O trabalho envolveu 242 companhias dos mais variados tamanhos e segmentos, totalizando 890 planos médicos e oferecendo cobertura a mais 1,6 milhão de vidas.

Dentre os principais pontos abordados, destaca-se o aumento da concessão dos seguintes benefícios no pacote das organizações: assistência odontológica (84% em 2008 contra 81% em 2007), check-up periódico para executivos (65% em 2008 ante 64% em 2007), auxílio farmácia (52% em 2008 e 45% em 2007) e previdência privada (76% em 2008 contra 71% em 2007). Já, o oferecimento de planos de saúde para aposentados como política de benefícios está em declínio, mas por outro lado, o fornecimento de tal benefício em função da Lei de Saúde encontra-se em elevação.

Em se tratando de companheiros do mesmo sexo, em 2008 houve um aumento de 13% na concessão da assistência pelas empresas em relação ao ano anterior, quando esse índice era de 20%. Quanto ao custo do agregado, a tendência é que ele seja repassado integralmente ao colaborador com desconto em folha de pagamento ou cobrança por boleto, já que 56% das entrevistadas responderam que já agem ou deverão agir dessa forma. Além disso, 46% das companhias acham que o programa de assistência à saúde destinado a aposentados deva ser autossustentável pela contribuição dos participantes. Em 2007, cerca de 34% das respostas já seguiam o mesmo raciocínio.

Uma prática bastante difundida diz respeito ao Benefício Farmácia. Na maioria das empresas o modelo prevalente é o desconto na compra de medicamentos em rede de farmácias, mas 27% já fornecem, além do desconto, o reembolso. Ainda hoje, na maioria dos casos, o gerenciamento desse benefício fica a cargo do RH ou de um departamento específico. Nota-se, porém, que a contratação de empresas especializadas (PBM) vem consolidando-se, saltando de 23% das respostas em 2007 para 29% em 2008.

Enquanto o custo médio per capita mensal do programa de assistência à saúde sofre um aumento médio anual (2006 a 2008) de 10,19%, o custo médio per capita mensal da assistência odontológica mantém-se estabilizado.

Em um comparativo entre 2007 e 2008, observa-se que houve uma elevação de 21% para 25% no número de empresas que pretendem repassar o aumento dos custos do programa de assistência à saúde aos colaboradores. Outras ações, como absorver aumentos (37%) ou ampliar a coparticipação (22%) também deverão ser praticadas.

Nesse sentido, dentre as principais medidas a serem tomadas para controle de custos, estão previstas: o desenvolvimento de uma ampla abordagem de comunicação (59%); a realização de palestras informativas e de conscientização (53%); o mapeamento do perfil de risco da sua população (49%); e a identificação de doentes crônicos ou com necessidades especiais (44%); entre outras.

O ano de 2009 projeta um cenário desafiador para muitas empresas com operação no Brasil em função das incertezas trazidas pela desaceleração econômica global. Diante disso, a Watson Wyatt realizou, também, uma pesquisa acerca desses impactos sobre os pacotes de benefícios de assistência à saúde e as tendências para este ano.

Dentre as ações que possuem maior probabilidade de execução estão a renegociação dos valores pagos como prêmio/mensalidade (38%) e a rediscussão do porcentual de sinistralidade estabelecido em contrato (33%), o que implica que as operadoras terão mais dificuldades em repassar reajustes por conta da sinistralidade para os contratos de pré-pagamento. Quanto aos benefícios já oferecidos, telefone celular (16%) e automóvel designado (14%) aparecem como os que deverão sofrer alguma alteração.

Já em relação aos benefícios a conceder, concluiu-se que a maioria irá adiar o planejamento de implantação, com destaque para os planos de previdência complementar (14%), check-up periódico para executivos (12%) e programas de assistência ao empregado - EAP (11%).

Segundo a Watson Wyatt, a melhor alternativa é o gerenciamento correto do pacote, por meio de acompanhamento permanente do desempenho associado a um eficiente processo de comunicação. O estudo verificou que a intenção não é reduzir o nível dos benefícios oferecidos, mas aguardar uma estabilização do cenário econômico para a tomada de decisões mais precisa acerca da implantação de novos benefícios ou de alterações profundas nos já existentes. No caso das operadoras de saúde, as negociações para reajuste dos contratos deverão ser bem mais complexas, exigindo muito bom senso das partes envolvidas.

Perfil da Watson Wyatt Worldwide - A Watson Wyatt (NYSE, Nasdaq: WW) é a parceira das organizações líderes do mercado global em assuntos financeiros e de capital humano. Os serviços globais da empresa incluem: gestão de custo e eficácia dos programas de benefícios aos empregados; desenvolvimento de estratégias de retenção, atração e recompensas; consultoria estratégica e financeira às seguradoras e empresas de serviços financeiros; e a provisão de tecnologia, serviços de informação e terceirização relacionados a recursos humanos. A Watson Wyatt tem mais de 7.700 associados distribuídos em 32 países. | www.watsonwyatt.com

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