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17/03/2007 - 09:15

Fundo Multilateral de Investimentos II entra em vigor com depósito de US$150 milhões dos Estados Unidos

Com o depósito de um instrumento de contribuição no total de US$150 milhões dos Estados Unidos ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, entrou em vigor em 13 de março o acordo de participação acionária conhecido como Fundo Multilateral de Investimentos II ("Fumin II").

O depósito feito pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos foi o décimo-terceiro e o maior dos depósitos por parte dos membros signatários do acordo que data de julho de 2006. Outras contribuições, na ordem em que foram feitas, foram as da Espanha, Japão, México, Reino Unido, Canadá, Chile, Países Baixos, Peru, Barbados, Suíça, Jamaica e Suécia.

O Fumin é a maior fonte de recursos financeiros não reembolsáveis do Grupo do BID. Desde sua fundação, em 1993, construiu uma reputação como autêntica fonte de inovação para o desenvolvimento, não apenas na América Latina e no Caribe mas no mundo todo.

A Comissão de Contribuintes do Fumin aprovou cumulativamente mais de 1.000 projetos (tanto doações quanto investimentos), com um custo total de projeto de mais de US$2,2 bilhões. Os projetos do Fumin geralmente compreendem parcerias com grupos empresariais, organizações não-governamentais ou órgãos públicos, e estão organizados em torno de vários aglomerados, entre eles remessas, microfinanças, crescimento de pequenas empresas e cadeias produtivas, capacitação de mão-de-obra e de jovens, melhoria do clima de negócios, assistência a iniciativas de energia limpa e turismo sustentável, capital de risco e parcerias público-privadas.

A capitalização inicial para o Fundo era de US$1,2 bilhão. Segundo o acordo oficial assinado pelos contribuintes em abril de 2005, as contribuições do Fumin II totalizarão US$500 milhões. O depósito dos Estados Unidos eleva as contribuições ao Fumin II a aproximadamente US$390 milhões, ultrapassando a quantia fixada como mínimo para que o acordo entrasse em vigor.

"Estou extremamente satisfeito de que o Fumin poderá avançar à velocidade máxima", disse o Presidente do BID Luis Alberto Moreno. "O acordo Fumin II, assinado por 38 países membros do Banco, é um instrumento tremendamente valioso. O Fumin procura alcançar uma escala capaz de mudar a vida de milhões de pessoas na América Latina e no Caribe."

Donald Terry, gerente do Fumin, acrescentou: "Aprendemos muito nesses 14 anos de desenvolvimento e teste de novas idéias. Em primeiro lugar, a importância dos incentivos, porque os empresários reagem em função do clima de negócios. Em segundo, que a democracia financeira é essencial: os microempresários e pequenos negociantes precisam ter acesso aos sistemas financeiros. Em terceiro lugar, a escala é importante: experiências bem-sucedidas devem ser replicadas por outros. Por último, as oportunidades são fundamentais. O Fumin II nos permitirá ampliar os esforços para alcançar a maioria da população da região, ajudando-a a se integrar à atividade econômica".

Em vigor desde 13 de março, o Fumin II substituiu o Fumin I. Cinco países que não eram membros do Fumin I assinaram o novo acordo: França, Haiti, Suécia, Suíça e Reino Unido.| BID.

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