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12/02/2009 - 11:13

Como evitar riscos com a terceirização

Em tempos de crise econômica internacional, aumenta muito a procura por serviços terceirizados, visando à redução de custos. Essa prática, entretanto, pode acabar em litígio trabalhista.

A palavra chave para as empresas, em tempos de crise, é cortar custos. A reestruturação dos processo internos, com ajuste de despesas, é a única saída para as empresas que perderam recursos – ou vendas – devido ao atual cenário econômico e também o caminho natural para aquelas que não sofreram o impacto direto da crise se prepararem para o fim dos tempos de vacas gordas. Nesse cenário, o aumento na procura por serviços terceirizados é uma consequência natural, já que a terceirização proporciona, ao mesmo tempo, redução de despesas e foco total no core business da companhia.

No entanto, o que muitas empresas não levam em consideração, quando ocorre o planejamento, é que a terceirização também traz riscos de processos trabalhistas para a companhia. Afinal, em muitos casos, principalmente naqueles em que o trabalhador terceirizado cumpre a jornada de serviço internamente à empresa, o entendimento da Justiça brasileira é que a companhia que terceirizou o trabalho também é responsável por eventuais falhas trabalhistas cometidas pela empresa contratada. Nesse caso, a solução pode virar dor de cabeça. Justamente para reduzir esses riscos, a De Biasi Auditores Independentes, firma de consultoria e auditoria sediada em São José dos Campos (SP), desenvolveu o serviço de auditoria de terceiros, no qual avalia como a empresa terceirizada lida com as questões trabalhistas de seus empregados. O desenvolvimento do serviço, inclusive, ocorreu a partir da percepção do aumento desses casos entre os clientes da De Biasi.

“Analisamos com cuidado a situação trabalhista dos empregados da empresa que presta serviços para o nosso cliente. Assim, além de evitar custos de eventuais litígios na Justiça, o serviço de monitoramento de terceirização proporciona tranqüilidade para a companhia se dedicar à sua atividade principal. Outra vantagem é reduzir a possibilidade de qualquer dano à imagem do cliente que possa vir junto com processos na Justiça”, afirma Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes.

De acordo com o sócio-diretor, o intuito da De Biasi é se tornar um parceiro na gestão dos terceiros da companhia. Serão verificados se a empresa contratada paga regularmente seus funcionários, a regularização dos contratos trabalhistas, se o modelo de contratação obedece à legislação, se possíveis horas-extras são pagas, entre outros aspectos jurídicos. “Um dos nossos clientes, por exemplo, tinha mais de 90 processos trabalhistas na Justiça por conta de serviços terceirizados. Depois que implementamos esse serviço de monitoramento de terceiros na empresa, houve apenas três processos”, afirma De Biasi.

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