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12/02/2009 - 11:51

Novos tempos, novas estratégias

O que era antes um instrumento de melhoria da eficiência operacional nas empresas, tornou-se, na nova ordem estabelecida pela crise financeira, ferramenta crucial de ganho de competitividade mercadológica. Trata-se do outsourcing, atividade-meio entregue a terceiros. Em um momento sensível da economia como o atual, comprar serviços, assim como adquirir ativos, passou a ser uma prática bastante prudente. A impossibilidade de contratar profissionais experientes para determinadas áreas, fez com que recorrer aos prestadores de serviço de outsourcing para agregar conhecimento uma medida recomendada.

Isso, no fundo, é bom porque se admite que o setor funciona não somente na redução de custos, mas no tocante à melhoria do desempenho das organizações. Tempos atrás, atribuía-se ao outsourcing objetivo voltado tão somente a diminuir despesas da organização. Agora, tem-se a possibilidade de testar a ferramenta dentro de um cenário desafiador – e não basta pensar somente em custo para ter o resultado esperado.

Áreas de contabilidade, controladoria, gestão de pessoal, controle patrimonial, financeiro, contabilidade fiscal, societário e tecnologia, comumente atraídas pelo outsourcing, passam agora pelo teste da sua eficiência dentro do contexto da empresa, sendo avaliadas ao extremo e sofrendo ajustes vigorosos. A ineficiência de algumas dessas áreas nas empresas pode ter levado algumas organizações a enfrentarem mais dificuldades nesses primeiros momentos da crise financeira internacional.

O fato é que, por muitos anos, o outsourcing sofria forte resistência por conta de sua aderência dentro das empresas. De fato, a prática não é tão simples de se estabelecer e impõe, muitas vezes, um rigoroso planejamento e um sentido de parceria muito grande entre os envolvidos.

Assim, a gestão do outsourcing passou a ser tarefa decisiva nessa queda de braço. Para o fornecedor, motivado pelo fato do contratante estar imperativamente centrado nos negócios centrais da empresa, o direcionamento forte para ajudar a proporcionar competitividade nos negócios do cliente cresceu sobremaneira. Por conta disso, a responsabilidade desse pessoal que trabalha em campo na prestação de serviço ganhou importância dobrada. O primeiro grande valor agregado é a designação abrangente dentro do contratante; o segundo, o uso mais efetivo dos recursos da contratada.

No fim, a expectativa de uma solução para ambos tornou-se latente nesse tempo de mudança de cenário econômico. O que antes apresentava uma desconfiança mútua, agora ganha ares de comprometimento de ambos no desenvolvimento dos negócios e impulso na superação do quadro atual.

. Por: Geuma Campos Nascimento, especialista em controladoria, gestão empresarial, gestão de outsourcing, sócia da Trevisan Outsourcing e professora da Trevisan Escola de Negócios. | Email: [email protected]

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