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13/02/2009 - 08:16

BNDES aprova financiamento de R$ 30 milhões para expansão da Liquigás no Estado do Rio

Construção de centro operativo em Duque de Caxias é o primeiro passo para que a Liquigás possa aumentar a sua participação de mercado de 9% para 21% em quatro anos no Estado do Rio de Janeiro

A diretoria do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 30 milhões para a empresa Liquigás Distribuidora S.A., localizada em Duque de Caxias (RJ). Os recursos se destinam à construção do centro operativo para recebimento, armazenamento, envasamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). O BNDES participa com 39% do total do projeto, no qual serão gerados 94 novos empregos.

O objetivo é elevar a participação de mercado da Liquigás no Estado do Rio de Janeiro. Em 2007, a empresa tinha um market share (fatia de mercado) de apenas 9% no Estado do Rio de Janeiro, frente a uma participação nacional de quase 22% e espera, com a implantação do novo centro de operações de Duque de Caxias, elevar a sua participação, no estado, para 21% em quatro anos.

No momento, o atendimento ao mercado fluminense depende de um acordo operacional firmado com a SHV Gás Brasil, que engarrafa o GLP em Duque de Caxias em nome da Liquigás, para que esta abasteça o seu consumidor.

Para atingir o seu objetivo (ter participação no mercado do Estado do Rio de Janeiro condizente com a sua posição nacional) é essencial que a Liquigás elimine a sua dependência da produção de terceiros e passe a contar com uma capacidade produtiva capaz de atender o seu consumidor. A expansão da Liquigás no Estado do Rio de Janeiro estimulará a substituição do uso da lenha pelo GLP, um energético menos poluente; aumentará a concorrência no mercado de GLP no Estado do Rio de Janeiro e a capacidade de armazenagem de GLP no estado.

O recebimento do GLP será feito por meio de gasoduto que interligará a Liquigás à Reduc, situada próxima à empresa. Vale destacar que o gasoduto terá extensão total aproximada de 1.100 metros de comprimento, com diâmetro de 8 metros, sendo que em torno de 580 metros serão reutilizados, pois fazem parte de um trecho já existente, e o restante será formado por uma nova tubulação. Em caso de necessidade há a possibilidade de recepção do produto por meio de caminhões-tanque.

A capacidade de armazenamento do GLP no centro operativo é de 600 toneladas e será feito em reservatórios fixos para posterior transferência à área de envasamento, no caso de comercialização em botijões, ou para o carregamento de caminhões-tanque, no caso de ser comercializado a granel. Com relação ao P-13 (botijão de 13 kg), o processo do centro operativo obedecerá as seguintes fases: descarga dos caminhões; recepção e lavagem dos botijões; envasamento em carrosséis eletrônicos; conferência de peso; teste de vazamento; pintura e colocação de etiqueta e lacre e, por fim, o carregamento dos caminhões.

Todos os procedimentos para a instalação do empreendimento obedecerão às normas e padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e às normas regulamentares do Ministério do Trabalho.

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