Sistema Firjan inaugura novo Sesi/Senai em Pádua

O Sistema Firjan inaugurou dia 15 de março, a unidade do Sesi/Senai em Pádua. A intenção é oferecer cursos profissionalizantes que atendam à demanda da indústria de rochas ornamentais e do setor de papel, muito fortes na região, e também atendimento de saúde e lazer aos funcionários das empresas.

O ensino profissionalizante em Pádua vai estrear um novo conceito do Senai: a escola flexível. A estrutura conta com duas salas de aula, laboratório de informática, sala de apoio pedagógico e um galpão-oficina, que pode ser aparelhado conforme a necessidade. Já estão previstos para a nova unidade cursos de formação técnica nas áreas de refrigeração domiciliar, alimentos, mecânica automotiva, construção civil, têxteis, papel, rochas ornamentais e cerâmica vermelha.

O presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, lembrou o trabalho da Federação nos últimos anos para organizar o arranjo produtivo de rochas ornamentais, classificado pelo prefeito de Pádua, Luis Fernando Padilha, como o pulmão da economia da região. Segundo Eduardo Eugenio, é necessário capacitar a população para incrementar a atividade, que hoje se resume à extração. O presidente da Representação Regional Noroeste da Firjan, Antônio Carlos Boechat, agradeceu o investimento e acrescentou que a unidade vai contribuir para dar mais dignidade à população.

O Sesi/Senai de Pádua é o segundo na região Noroeste do estado. Os empresários do Conselho da Representação Regional, com sede em Itaperuna, decidiram homenagear o Senador João Pedro Gouvêa Vieira, um dos fundadores da Cia. de Petróleo Ipiranga, dando seu nome à nova unidade. João Pedro Gouvêa Vieira morreu em 2003, aos 91 anos, deixando seis filhos, entre os quais o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

O setor de rochas ornamentais reúne mais de 300 empresas e responde por 12,5% do PIB da região, empregando 6 mil pessoas, ou 15,7% da população economicamente ativa, e gerando mais de 20 mil empregos indiretos. A produção estimada é de 200 mil toneladas por ano, o que representa 77% da produção de rochas do Estado do Rio e 3% da brasileira. Desse total, 40 mil toneladas têm como destino a exportação, que já chega a países da Europa, América do Norte e Ásia. O faturamento do setor é de US$ 40 milhões por ano.