Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

14/02/2009 - 12:25

Delfim Netto fez palestra otimista na ABIT

O professor e ex-ministro Delfim Netto esteve na sede da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), na capital paulista, para ministrar palestra sobre macroeconomia e debateu com os empresários a crise econômica atual.

“A Argentina é uma cruz que temos que carregar. As relações entre Brasil e Argentina já melhoraram muito em relação ao período militar, mas a Argentina ainda não achou seu caminho. Portanto ainda é uma cruz”.

“Einstein disse que a maior força não é a da gravidade, mas a dos juros compostos”.

“Só existem negócios da China para os chineses”.

“As políticas sociais devem dar as pernas para que todos possam correr e disputar a mesma competição”.

“O Brasil nunca deve se transformar num exportador de petróleo. Foi um bônus da natureza (o pré-sal) que nós precisamos usar internamente”.

“Produzir o PIB é um problema público. Distribuir o PIB é um problema político”.

“O governo está na direção certa, mas no tempo errado. As medidas (redução de juros) são tomadas em doses homeopáticas”.

“O presidente Lula intuiu logo no início da crise que o maior problema seria a crise de expectativa. É preciso conforto para produzir e financiar”.

“O comércio mundial deve se reduzir em cerca de 25%. O efeito não será na quantidade, mas na relação de troca. Que, na diferença entre o que eu vou conseguir comprar com o que eu conseguir vender”.

“Quem persegue o Brasil não são os outros países. São os brasileiros (políticos)”.

“2,5% a 3% de taxa de juros para o Brasil estaria muito bom”.

“Quem falar alguma coisa sobre o câmbio está mentindo. Mas, eu entendo que um dólar a US$ 2,20 a US$ 2,40 está dentro do razoável compatível para se trabalhar com alguma segurança”.

“De 1980 a 1984, o Brasil, a Coréia e a China tinham idêntica participação no mercado Global. Hoje, o Brasil continua com os mesmos 1,2%, enquanto a Coréia tem 2,89% e a China 9%. Nosso crime foi ter congelado o câmbio”.

“O Brasil não apenas cresceu, como diminuiu a distância entre as classes sociais”.

“Temos tudo para enfrentar a crise, pagando um preço menor que os outros emergentes”.

“2009 depende de nós, da nossa ousadia e da inteligência do governo”, termina o ex-ministro Delfim Netto.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira