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14/02/2009 - 12:34

Antes de serem reconhecidas internacionalmente, marcas brasileiras devem estar protegidas lá fora também

Informação é do presidente da Marpa – Marcas, Patentes e Inovações, Valdomiro Soares.

Faz alguns anos que empresas de todo o mundo investem milhões de dólares para projetar suas marcas internacionalmente na busca de maior reconhecimento e retorno financeiro. Segundo o presidente da Marpa – Marcas, Patentes e Inovações, Valdomiro Soares, para as empresas de países emergentes, como o Brasil, levando-se em conta a larga vantagem das concorrentes de países desenvolvidos, cujas marcas já estão consolidadas, é preciso que as empresas nacionais busquem um novo registro para cada país de interesse. “É importante alertar que a marca registrada no Brasil não está protegida em outros lugares. Sem a devida proteção, a empresa fica vulnerável aos riscos de sofrer multas e penalidades, de acordo com a legislação do lugar.”

Waldomiro reitera que o Brasil faz parte de diversos tratados internacionais, que tem por objetivo facilitar este caminho. “O tempo e os gastos investidos neste trabalho certamente serão bem menores do que perder o que se conquistou para chegar tão longe”, conclui.

Outro detalhe importante para quem busca visibilidade internacional diz respeito às especificações sobre o lay-out e a marca. “Pesquisar cores, símbolos e nomes, antes de se posicionar internacionalmente, é fundamental para prevenir confusões de identidade.” Waldomiro utiliza o exemplo da brasileira Petrobrás, que há dez anos quando decidiu se globalizar, teve que adotar a cor azul no seu logotipo internacional, por uma exigência da British Petroleum cuja marca global é verde, mesma cor usada pela estatal no Brasil. “A petrolífera brasileira passou adotar duas logomarcas diferentes para o mesmo negócio, o que não é positivo para a sua identidade. Isto aconteceu porque certamente não houve a preocupação necessária para averiguar a viabilidade de exposição da marca brasileira em outros países”, analisa.

Waldomiro salienta que nesse caso, a estatal não deve ter sofrido impactos financeiros tão onerosos, mas para companhias de porte menor que pretendem seguir o mesmo caminho, este pode ser um grande problema. “A melhor alternativa para evitar estes imprevistos é procurar por amparo legal antes de se lançarem ao desafio”, conclui o executivo.

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