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14/02/2009 - 12:37

Mantega pede “Ousadia” aos empresários e condena “Alarmismo”

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje, durante seminário promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), em São Paulo, que um dos pontos mais importantes da crise financeira é conter o alarmismo de empresários e consumidores. “Estamos vendo situações que acontecem em outros países e assumindo como se fossem nossas. Não podemos importar esses sentimentos. Muito pelo contrário, o momento é de ousadia”, afirmou o ministro, durante sua apresentação no seminário “O papel da livre iniciativa no combate à crise”, do qual também participou o senador Aloízio Mercadante (PT-SP) e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz.

“Se não adotarmos essas atitudes, vamos perder as oportunidades de negócios que aparecem com a crise”, explicou o ministro. “Quando sairmos deste cenário, o Brasil será um dos principais alvos mundiais de investimentos externos. Quem tiver atualmente essa atitude de ousadia, certamente estará melhor preparado para o ciclo de expansão que virá”, acrescentou, ao afirmar que é importante o papel do empresariado brasileiro em não deixar a economia acelerar.

Mantega também garantiu que o Brasil vai encerrar o ano de 2009 com crescimento econômico, ainda que não tenha mensurado o desempenho do País. “Acredito que o pior da crise já passou. Se não acontecer nenhuma catástrofe, a partir do segundo semestre a economia já dará sinais de aceleração”, garantiu.

Durante sua apresentação no seminário, Mantega mostrou aos empresários presentes um quadro positivo da situação brasileira frente à crise. “O Brasil construiu um mercado interno forte. Antes da crise, ele crescia a 14% ao ano. Agora, caiu para 10,9%. Ou seja, ainda continuamos com crescimento no consumo”, afirmou o ministro, destacando que nos mercados internacionais, ao contrário, a queda chegou a 45%.

“Nos últimos anos criamos condições para um crescimento robusto da economia: geramos empregos, aumentamos os investimentos, esticamos a base de crédito, mantivemos os programas sociais, assim como a solidez fiscal. Justamente por isso há uma confiança muito grande no exterior sobre o que estamos fazendo. Enquanto os países desenvolvidos devem registrar recessão este ano, nós vamos crescer.”

Mantega projetou um crescimento na taxa de investimentos em produção no Brasil em 2008 de 14%. Apesar da crise, que chegou ao País em meados de setembro do ano passado, esse aumento será maior que o registrado em 2007, de 13,6%. “Esse foi o resultado de nosso pacto produtivo, estimulado pela expansão do mercado de massa, a nossa nova classe média”, explicou.

LIDE: Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais completou em 2008 cinco anos de atuação, registrando crescimento de 500%. Atualmente são 574 empresas associadas (com os braços regionais), que representam 44% do PIB privado nacional. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para programas comunitários.

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