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17/03/2007 - 09:57

Especialista faz alerta sobre uso de cartões

São Paulo - Você já imaginou receber troco em dinheiro do cartão de débito? Parece coisa impossível, mas isso está bem perto de se tornar realidade!

Uma rede de cartões de débito anunciou um projeto-piloto em que os portadores de cartão poderão receber troco em dinheiro nas compras a partir de R$ 40. Com o programa, o usuário poderá pedir um saque de até R$ 100.

Segundo a empresa, o objetivo desse serviço é incentivar ainda mais o uso de cartão de débito no Brasil, facilitando a convivência do cliente em obter o troco em dinheiro em suas compras com o cartão, evitando o transtorno de procurar um caixa eletrônico para obter pequenos valores.

Para o Consultor Financeiro e Presidente da Boriola Consultoria, Dr. Cláudio Boriola, esse serviço vai mais uma vez comprovar o medo e a insegurança do povo brasileiro. “Embora seja prático o cidadão receber o troco em dinheiro sem ter que recorrer a um caixa eletrônico, a tecnologia está “poupando” o usuário de ser vítima da violência. Por esse lado é bom, por outro, ninguém faz nada de graça, ou seja, para esse serviço não será cobrado taxas extras, porém o fato de estar utilizando de algo eletrônico, toda e qualquer transação bancária cobra taxas de serviços, isso acaba gerando custos e gastos para o consumidor”, explica.

De acordo com a operadora, o lojista não pagará nenhuma taxa extra pelo serviço. No extrato do cliente, virá discriminado o valor da compra e o valor sacado.

O projeto inicial será realizado em 125 estabelecimentos comerciais, como farmácias, mercearias, supermercados, lojas de roupas e lojas de conveniência da cidade de São Paulo e Brasília.

Quanto ao uso de cartões de crédito, o Consultor Financeiro também dá algumas orientações: Os Cartões de créditos pode-se dizer, são um mal necessário em nosso cotidiano. Quando pagamos no dia o valor do extrato utilizado na data de vencimento, não haverá problemas, mas se houver o atraso no pagamento do mês, com certeza no mês seguinte a situação irá se agravar ainda mais. As administradoras têm como costume cobrar o valor da fatura anterior que é devido, mais taxas de juros, taxas de administração e multa, ficando assim o consumidor tendo que enfrentar e arcar com os valores devidos. Mas, do terceiro mês em diante é bom parar para refletir. Claro que você deverá primeiramente não utilizar o cartão para novas compras e mais, procure pagá-lo o quanto antes para não sofrer com os altos juros cobrados no rotativo”, orienta.

Segundo o especialista, quando o consumidor perde o cartão por não ter efetuado o pagamento da fatura acumulada, é que vai descobrir que acaba de cair na armadilha do inadimplemento. “As pressões ainda estão por vir; geralmente, as pessoas procuram não perder o cartão e para isso efetuam acordos para pagamentos futuros. Caso você tome a iniciativa de solicitar o cancelamento do cartão, pode até sofrer ameaças de que “cartão cancelado irá acarretar estas ou aquelas medidas...” Não é verdade, desde, que, ao cancelar, de imediato você negocie todo o seu débito, encontrando assim uma boa forma para pagamento. Além de enfrentar pressões psicológicas, ao tomar a iniciativa de cancelamento do cartão junto a administradora, ela irá cancelar após dois ou três meses, sem receber qualquer valor. Elas têm por costume bloquear o cartão, mas a disposição para o cancelamento e o parcelamento surge quando o cliente deixa de efetuar os pagamentos mínimos mensalmente. Lembre-se, não se utiliza o telefone para efetuar o cancelamento, faça por escrito, de preferência com aviso de recebimento que será um documento probatório futuro, caso venha necessitar”, conclui Boriola.

As facilidades da tecnologia também exigem cuidados especiais. Digitar senha em um caixa eletrônico, por exemplo, pode ser arriscado. Neste caso, Cláudio Boriola faz um alerta: Ao digitar sua senha, mantenha o corpo próximo à máquina, para evitar que outros possam vê-la ou descobri-la pelo movimento dos dedos no teclado. As pessoas atrás de você devem respeitar as faixas de segurança; Sempre que possível, faça seus saques no horário comercial, quando o movimento de pessoas é maior, evitando o período noturno. Quando precisar realmente sacar dinheiro à noite, leve um ou mais acompanhantes adultos para que fiquem fora da cabine, como se estivessem na fila; Nunca aceite ou solicite ajuda de estranhos, mesmo que não lhe pareçam suspeitos; Esteja atento à presença de pessoas suspeitas ou curiosas no interior da cabine ou nas proximidades. Na dúvida, não faça a operação; Prefira utilizar os caixas automáticos instalados em locais de grande movimentação e, se possível, em ambientes internos (shoppings, lojas de conveniência, postos de gasolina); Em caso de retenção do cartão no caixa automático, aperte a tecla ANULA ou CANCELA e comunique-se imediatamente com o banco. Tente utilizar o telefone da cabine para comunicar o fato. Se ele não estiver funcionando, pode tratar-se de tentativa de golpe. Nesses casos, nunca aceite ajuda de desconhecidos, mesmo que digam trabalhar no banco, nem digite senha alguma na máquina; Caso não consiga concluir uma operação, aperte a tecla ANULA ou CANCELA; Desconfie de vantagens financeiras ou dramas familiares que lhe sejam apresentados por desconhecidos na fila do caixa automático, especialmente propostas de utilização de sua conta para transferência de valores; Não se preste a receber créditos de pessoas desconhecidas em sua conta. Propostas desse tipo são feitas por golpistas, nas proximidades de caixas automáticas e de agências”, alerta Boriola. | Por: Fabrício Andrade/Boriola Consultoria.

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